Ver John Kennedy numa montanha russa de momentos no Fluminense se tornou comum. No atual, sem dúvidas, está na parte alta do quesito desempenho. Não só pelo gol marcado na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, neste sábado, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas pela nova fase vivida. Desde o retorno após empréstimo para a Ferroviária, está demonstrando uma versão diferente sobre si, que o fez furar a fila novamente, ganhar espaço no Tricolor e ser ovacionado no Maracanã.
Não é como se o comportamento do atacante tivesse mudado da água para o vinho. Mas melhorou, com sinais de evolução citados no CT Carlos Castilho durante os treinamentos e também nos jogos. Um deles gerou até o apelido de “bom moço” para o atacante, que passou a sentar nas fileiras da frente quando Fernando Diniz passa vídeos ou palestra para o elenco.
Já o futuro irá depender da sua curva de evolução. Com contrato até o final de 2025, o Fluminense não tem pressa para discutir novos termos. A multa rescisória para o mercado internacional é de € 50 milhões de euros (R$ 268 milhões na cotação atual), e o Tricolor detém 60% dos direitos econômicos do atleta.
Após viver momentos de destaque em 2021 (quando renovou o seu contrato pela última vez) e perder espaço na temporada passada por questões extracampo, como atrasos e falta de comprometimento, John Kennedy parece ter encontrado um rumo positivo em 2023.