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Nova Iguaçu inicia Núcleo de Atendimento a Crianças com Transtorno do Espectro Autista

O núcleo conta com fisioterapia, que trabalha a reabilitação e psicomotricidade, psicólogo, otorrino, neuropediatra, psiquiatria infantil e psicopedagogo
Foto: Reprodução

O projeto “TEAbraçar”, com atendimento exclusivo para crianças de até 13 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi lançado na Policlínica Geral de Nova Iguaçu (PAM Dom Walmor). Com intuito de humanizar o atendimento ao paciente, o projeto também visa cuidar de cada família de forma individualizada, reforçando o compromisso com a qualidade do serviço prestado.

“Isso aqui é a realização de um sonho da gestão. Estamos entregando a população um local de atendimento exclusivo ao portador de transtorno do espectro autista. Não iremos realizar aqui somente consultas, iremos ofertar todo tipo de terapia que o paciente irá precisar. Esse conjunto faz parte de um atendimento que pretendemos levar para outras áreas do município”, relatou o Secretário Municipal de Saúde Luiz Carlos Nobre Cavalcanti.

O núcleo conta com fisioterapia, que trabalha a reabilitação e psicomotricidade, psicólogo, otorrino, neuropediatra, psiquiatria infantil e psicopedagogo. A partir de agosto passará a realizar o exame BERA com sedação, exame que consegue relacionar o som com a nossa percepção auditiva e verificar a integridade de nossas vias auditivas.

Lorrayne Souza, 27 anos, tem três filhos e dois, Pietro e Pedro, tem TEA e começaram tratamento no espaço. “Entrei na fila e me direcionaram para cá. O atendimento é ótimo, os profissionais são incríveis, é um espaço acolhedor e as crianças se sentem bem confortáveis. Está sendo muito bom. Em pouco tempo já detectaram que os meninos precisavam trocar a medicação e agora estão bem mais calmos”, afirmou a mãe.

O projeto iniciou há cerca de dois meses e, em breve, vai contar com acolhimento para as famílias das crianças atendidas. “Todo mundo fala na rede de apoio, mas quando se trata da mãe atípica, tudo se torna mais difícil. Nosso objetivo é acompanhar, com tratamento psicológico também, essas famílias que enfrentam essa dificuldade na sociedade”, disse a Doutora Ludmila Indalécio, Superintendente de Pediatria do município.

TEAbraçar já realizou 200 atendimentos e conta com 190 crianças em terapia. Para fazer parte do projeto, a criança necessita estar regulada em alguma unidade de saúde do município.