O Ministério Público do Rio está solicitando a autuação por lesão corporal, do vereador Marcos Braz, referente ao episódio em que se envolveu em uma briga com um torcedor do Flamengo em um shopping na Zona Oeste do Rio. Segundo o MP, as imagens mostram que Braz desferiu um golpe na altura do pescoço, pelas costas de Leandro, derrubando. Em seguida, o dirigente teria mordido Leandro na coxa direita. A autuação de Carlos André da Silva, que também participou da briga, também foi solicitada.
Em um trecho do documento, o Ministério diz que “simultaneamente, é possível notar a prática de chutes por parte do senhor Carlos André da Silva contra a cabeça e corpo do senhor Leandro Gonçalves e, logo em seguida, enquanto o ofendido ainda estava caído ao solo, o senhor Marcos Braz desfere chutes e soco contra a vítima Leandro”.
Na manifestação, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva ainda pede que o torcedor envolvido, Leandro Campos Gonçalves, seja absolvido.
No documento, o MP sugere uma conciliação em uma audiência especial. Caso não haja acordo, o órgão avalia propor a aplicação de uma pena antecipada.
De acordo com a manifestação do MPRJ, “não há nos autos nenhum elemento de prova consistente que indique prática delituosa por parte de Leandro”. Em entrevista coletiva, o torcedor afirmou que era a vítima de toda a situação.
Um laudo apontou que o torcedor levou uma mordida na virilha durante a briga. Marcos Braz também teve uma lesão no nariz. Segundo o MP, no entanto, a conclusão é que Braz se lesionou ao cair sobre o ofendido.
Em entrevista, o vereador e vice-presidente de futebol do Flamengo alegou que foi ameaçado de morte. No entanto, o MPRJ alega que as imagens apreendidas não contêm gravação de áudio, e que não há testemunhas imparciais que indiquem que Leandro xingou e ameaçou Braz antes das agressões.