Há exatos três anos, o Brasil sofria junto a morte precoce da cantora Marília Mendonça, que se destacou como uma das vozes mais autênticas e influentes da música sertaneja, em um acidente aéreo.
A Rainha da Sofrência colecionou grandes sucessos, prêmios, lançamentos e deixou marcas na história do gênero sertanejo e no movimento do feminejo.
Mãe de Marília Mendonça, Dona Ruth, de 55 anos, entrará com um processo de adoção de uma criança para cumprir um dos grandes desejos da filha. A empresária e influenciadora digital conta que já está tomando as providências para realizar um dos maiores sonhos da sertaneja: dar um irmão para o neto Léo.
“Outra coisa que ela (Marília Mendonça) queria muito também era que eu adotasse uma criança, e isso está nos meus planos. Só estou esperando o Léo ser menos ciumento e entender mais um pouco, porque ele é muito ciumento. Ele ainda é o nosso nenenzinho”, contou Ruth.
Marília Dias Mendonça nasceu no dia 22 de julho de 1995, na cidade de Cristianópolis, no estado de Goiás. Desde muito jovem, demonstrou um amor pela música que a levaria a se tornar uma das maiores cantoras do Brasil. Sua carreira começou de forma tímida, com apresentações em festas e pequenos eventos locais, mas logo chamou a atenção de produtores e empresários da indústria musical.
Em 2015, Marília Mendonça lançou seu primeiro álbum de estúdio, “Marília Mendonça – Ao Vivo”, que trouxe canções que se tornariam clássicos instantâneos, como “Infiel” e “Eu Sei de Cor”. Essas músicas capturaram a atenção do público, e o talento de Marília como compositora e intérprete logo a fez subir nas paradas de sucesso.
Marília Mendonça se destacou no cenário musical brasileiro com sua voz potente e letras profundas que abordavam temas como o amor, o sofrimento e a superação. Ela se tornou a representante de um gênero conhecido como “sofrência”, que mistura o sertanejo com letras emocionais e relatos de experiências pessoais. Seu estilo e sua autenticidade conquistaram milhões de fãs em todo o Brasil, tornando-se influência do conhecido “feminejo”, que serviu como inspiração para a entrada de outras grandes mulheres no gênero sertanejo.
Em 2017, lançou o álbum “Realidade – Ao Vivo em Manaus”, que trouxe mais sucessos, como “Amante Não Tem Lar” e “De Quem É a Culpa?”. O álbum consolidou seu espaço na música como uma das maiores artistas do sertanejo, rendendo inúmeros prêmios e reconhecimento na indústria.