Morreu nesta segunda-feira (24) no Rio, a cantora Leny Andrade, de 80 anos. A artista estava internada no Hospital de Clínicas de Jacarepaguá, na Zona Oeste. A informação foi confirmada pela assessoria do Retiro dos Artistas, onde Leny vivia.
Ela estava internada desde a última semana, após ter uma piora em seu quadro clínico. A artista se recuperava de uma pneumonia desde junho, quando ficou intubada. Desde a sua alta médica, ela estava de home care no Retiro dos Artistas, mas a cantora estava piorando desde o fim de semana.
A carioca vivia no Retiro dos Artistas desde o fim de 2018. Em janeiro deste ano, ela havia completado 80 anos.
A cantora já estava com a saúde debilitada quando decidiu entrar em estúdio, em setembro de 2022, acompanhada do pianista e arranjador Gilson Peranzzetta, amigo e companheiro de palco há 35 anos, para fazer sua última gravação.
Confira abaixo a publicação com a informação de sua morte feita através de seu perfil em uma rede social
Carreira
Carioca, nascida no berço da bossa nova e de algumas matrizes do samba, Leny Andrade é um grande nome da música brasileira.
Ausente dos cenários musicais por questões de saúde, a cantora gravou sua última música em 2022: o single gravado com o pianista Gilson Peranzzetta para festejar seus 80 anos. A música é uma composição do ano de 1957, pelos compositores Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran.
A artista totaliza 34 álbuns lançados entre 1961 e 2018, com destaque para títulos como A sensação (1961) e Estamos ai (1965). Leny sempre foi orgulhosa de dar vozes a composições de autores brasileiros e cantava português dentro e fora do país.
Ela foi uma grande intérprete de compositores como Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Djavan, Ivan Lins e Roberto Menescal, entre outros gênios da música brasileira.