O maquiador Ricardo Tavares, que estava hospitalizado no Hospital Geral Alberto Torres em São Gonçalo após um acidente de atropelamento, morreu durante a madrugada desta sexta-feira. Ele estava internado desde o dia 22 de agosto, com diagnóstico de traumatismo craniano e fratura na coluna, decorrentes do acidente, que ocorreu no quilômetro 16,5 da rodovia RJ-104, também em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Amigos próximos de Ricardo Tavares compartilharam mensagens de despedida nas redes sociais. A atriz Amanda Lee destacou a alegria de viver de Rico e expressou sua dor: “Sei que você agora está melhor que nós aqui, na luz, na paz e enchendo esse lugar aí de alegria, como você sempre fez e faz por aqui. São mais de 27 anos juntos. Difícil não te ter fisicamente, mas você estará sempre vivo em meu coração. Te amo amoreco!”.
Para contextualizar, Rico Tavares havia sido dado como desaparecido em 23 de agosto, e a Delegacia de Descobertas e Paradeiros (DDPA) estava investigando seu desaparecimento. Posteriormente, ele foi encontrado em São Gonçalo, após ter sido atropelado nas proximidades do bairro Vista Alegre, no município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Sua carteira e pertences pessoais ainda não foram recuperados, o que levanta a possibilidade de um possível assalto no momento do acidente.
Anteriormente, circulou nas redes sociais um vídeo no qual Ricardo Tavares aparece em uma mercearia em Itaipuaçu, gerando julgamentos por parte dos internautas que acreditaram que ele havia comprado cerveja. A família nega essa afirmação, esclarecendo que o produto adquirido não era alcoólico.
Horas antes de dar entrada no hospital, Tavares foi visto em um bar de Itaipuaçu, município de Maricá, onde comprou uma bebida e cigarros. As imagens das câmeras de segurança mostram que ele estava no estabelecimento por volta das 19h, vestindo uma blusa azul, interagindo com um homem no caixa, efetuando o pagamento e saindo com um cigarro na boca poucos segundos depois. Vale ressaltar que ele estava sem documentos no momento do acidente e foi encaminhado ao hospital como vítima não identificada, o que resultou em seu desaparecimento temporário até ser localizado por amigos e parentes que registraram o caso junto à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). O motorista do veículo envolvido no acidente alega que um homem surgiu subitamente em sua frente, e ele tentou evitar a colisão, sem sucesso.