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Ministério da Justiça descarta intervenção federal no Rio

Morte de um miliciano provocou um dia de terror na Zona Oeste do Rio na tarde de segunda-feira (23). Ao menos 35 ônibus e 1 trem foram queimados a mando de criminosos na região
Flávio Dino, Ministro da Justiça - Imagem: Reprodução

O governo sob liderança de Lula exclui, por enquanto, a possibilidade de intervenção federal no Rio de Janeiro, mantendo as Forças Armadas fora do combate aos criminosos.

O foco atual nas discussões do governo Lula é a forma como a Polícia Federal pode contribuir para reforçar a segurança pública nas investigações e na luta contra o crime organizado.

O Presidente Lula tem agendada uma nova reunião na terça-feira (24) com o Ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O secretário executivo da Justiça, ao ser contatado pelo blog, confirmou que a intervenção federal não está sendo considerada no momento. “Não está na pauta”, declarou Cappeli em resposta às perguntas do blog da Andreia Sadi, do portal G1.

A ampliação do papel da Polícia Federal no Rio também encontra apoio em alguns setores da política fluminense.

Na segunda-feira (23), a morte de um miliciano desencadeou um dia de terror na Zona Oeste do Rio, com a queima de pelo menos 35 ônibus e um trem a mando de criminosos na região.

Além disso, Capelli planeja visitar a Condor, a maior empresa de armas não letais do país, pois a empresa alega ter um sistema de rastreamento para todas as armas que vende. O Ministério da Justiça considera essa abordagem importante para monitorar as armas e evitar incidentes como o ocorrido com o exército.

Polícia Civil do RJ teve acesso a um vídeo que também foi enviado para o Exército, mostrando quatro metralhadoras. Essas imagens foram incluídas no Inquérito Policial Militar que investiga o desvio das armas. Segundo as investigações, as armas foram oferecidas há pouco mais de um mês, logo após o feriado de 7 de setembro, e o grupo que roubou as metralhadoras solicitou um pagamento de R$ 180 mil por ponto, totalizando 50 pontos.