Ouça agora

Ao vivo

Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Destaque
Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Brasil
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
Destaque
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Brasil
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Destaque
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Baixada Fluminense
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Nova Iguaçu
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias

Marca registrada do Rio, relógio da Central do Brasil completa 80 anos

O tradicional símbolo da cidade foi inaugurado por Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, no ano de 1943
Foto: Halley Pacheco de Oliveira / Creative Commons

O icônico relógio do Edifício Dom Pedro II, conhecido como ‘Central do Brasil’, marca registrada do Rio de Janeiro e o maior de quatro faces do mundo, completa 80 anos marcando as horas, a história do Rio como símbolo arquitetônico nacional e de  localização, que quem o veja de longe, saiba que ali está o coração do centro do Rio.

O tradicional símbolo da cidade foi construído pela filial brasileira da International Business Machines (IBM) e inaugurado por Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, no ano de 1943.

No prédio do relógio, funciona a sede da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP), responsável pela manutenção do relógio.

Com um estilo art déco, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1996, após apresentar sinais de abandono e vandalismo, como pichações e descompasso entre a hora real e aquela indicada pelos ponteiros.

 

O relógio da Central a frente da favela da Providência, da ponte Rio-Niterói e Roda Gigante. | Foto: Rafa Pereira – Diário do Rio

O famoso relógio da Central do Brasil, uma das marcas registradas do Rio de Janeiro, completa 80 anos de existência. O tradicional símbolo da cidade foi construído pela filial brasileira da International Business Machines (IBM) e inaugurado por Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, no ano de 1943.

A estrutura está localizada no topo do Edifício Dom Pedro II, na Avenida Marechal Floriano, no Centro do Rio. É exatamente nesse prédio que funciona a sede da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP), responsável pela manutenção do relógio.

O monumento, em estilo art déco, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1996, após apresentar sinais de abandono e vandalismo, como pichações e descompasso entre a hora real e aquela indicada pelos ponteiros.

O prédio já foi considerado a estrutura de concreto mais alta do mundo, com 135 metros de altura. As quatro faces do relógio ocupam entre o 21º e o 26º andar da torre do edifício, que possui 110 metros e 32 andares.

Projetado para ser uma referência em pontualidade e ser visível de vários pontos do Rio de Janeiro, a estrutura apresenta ponteiros gigantes que, juntos, pesam quase 500 kg. O ponteiro dos minutos tem 7,5 metros de comprimento e 270 kg, enquanto o das horas tem 5,35 metros e 182 kg.

Ao longo do tempo, com a modernização e após algumas reformas, a mais recente em 2018, o sistema interno do relógio, que controla os ponteiros do lado de fora, foi automatizado. Mas no passado, era necessário que funcionários ficassem de plantão e até dormissem nas dependências da torre para garantir o pleno funcionamento da estrutura. Atualmente, a manutenção requer mão de obra um pouco mais especializada, embora diária.

Em questão de maginitude,  o relógio da Central do Brasil é maior do que o Big Ben, em Londres, na Inglaterra. O nosso, mede dez metros de diâmetro, enquanto o inglês mede apenas sete. E além disso, a torre do Big Ben possui 96 metros de altura e 11 andares, ou seja, é inferior à da Central do Brasil.