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Maioria das cidades do RJ não têm estrutura mínima de Defesa Civil para enfrentar desastres climáticos

Estudo faz parte de uma nota técnica emitida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro por meio do Grupo de Trabalho Temporário de Saneamento Básico, Desastres Naturais e Mudanças Climáticas
Foto: Reprodução

A maioria das cidades do estado do Rio de Janeiro não tem estrutura mínima necessária de Defesa Civil para o monitoramento, alerta e resposta em caso de desastres climáticos.

A informação faz parte de um estudo elaborado pelo Grupo de Trabalho Temporário de Saneamento Básico, Desastres Naturais e Mudanças Climáticas do Ministério Público do Rio (MPRJ).

Segundo o MP, 19 municípios têm estrutura mínima necessária de Defesa Civil, 35 têm estrutura intermediária. As 38 cidade restantes têm estrutura inicial ou nenhuma.

Por outro lado, 76% das cidades do estado são suscetíveis a desastres, com graus de risco baixo, alto ou muito alto para deslizamentos de terra.

O grupo do MP é composto por sete promotores e um assistente técnico que busca analisar, monitorar e sugerir mudanças no enfrentamento de desastres climáticos no estado. Para elaborar o levantamento, o grupo de trabalho utilizou dados do IBGE, do Ministério de Desenvolvimento Regional e do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro.

O tenente coronel Gil Kempers, assistente técnico do grupo do MPRJ explica que “é preciso ter um suporte 24 horas de equipes, com técnicos, engenheiros, especialistas, geólogos, para auxiliar nas demandas. E meteorologistas e outras áreas, que vão auxiliar na tomada de decisão”.

Conforme a classificação de risco de cada cidade fluminense, a densidade populacional e a capacidade operacional, o MPRJ propõe uma estrutura específica com o que cada uma precisa ter no quesito Defesa Civil para atender a população. As conclusões serão repassadas aos promotores de cada cidade.