Com o interesse do Botafogo no zagueiro João Victor, do Benfica, a Rede MRio procurou o jornalista português Rui Viegas, da Rádio Renascença, de Portugal. Convidado no programa MRio Esporte clube, o jornalista falou sobre os momentos que o defensor brasileiro viveu pelo Benfica até agora.
“O João Victor nunca teve vida fácil no Benfica. Ele chegou aqui quando o clube estava com problemas na posição de zagueiro. Nomes como Nicolás Otamendi, António Silva, Morato e Lucas Veríssimo estavam com problemas físicos. Assim o Benfica foi para buscar um novo zagueiro e contratou o João Victor, que seria um jogador rápido. Mas isso nunca aconteceu. Foram apenas três jogos, os altetas machucados se recuperaram e ele não se firmou”, afirmou Rui Viegas.
Sem espaço pelo Benfica, João Victor chegou a ser emprestado ao Nantes, equipe que disputa a primeira divisão do futebol francês. Apesar disso, a passagem na França também não foi positiva e, ao retornar ao Benfica, o brasileiro teve problemas físicos e disciplinares.
“O João Victor também teve problemas de lesões, foi emprestado ao Nantes, no futebol francês, e retornou ao Benfica. Voltou este ano e teve problemas de indisciplina com o técnico Roger Schmidt, que dizia que o João Victor precisava se aplicar mais. Hoje em dia ele já é o quinto ou sexto zagueiro do Benfica”, afirmou Rui Viegas, que ainda citou uma questão positiva com relação ao jogador brasileiro.
“A novidade com relação ao João Victor é que ele pode jogar como lateral-direito, como fez no Nantes e repetiu isso no Benfica. Isso é uma novidade com relação ao que ele se consolidou no Corinthians”, finalizou Rui Viegas.
A expectativa do jornalista português é que João Victor seja negociado em definitivo, uma vez que não vem encontrando espaço para atuar pelo Benfica. No entanto, um empréstimo também não está descartado, como já foi feito com o Nantes. A tendência é que o atleta não permaneça no futebol português.
Em julho de 2022, o Benfica pagou 8 milhões de euros (cerca de R$ 42 milhões, à época) ao Corinthians, para adquirir 55% dos direitos econômicos de João Victor. O restante dos direitos do atleta estão divididos com o Coimbra (20%), clube mineiro administrado por empresários. Atualmente o clube encarnado é dono de 80% dos direitos de João Victor.