Amigo e ex-auxiliar de Tite no início da carreira do, agora, treinador do Flamengo, Joel Cornelli conversou, com exclusividade, com a reportagem da Rádio Manchete. O gaúcho de Encantado recordou o início da amizade com o ex-treinador da Seleção Brasileira, antes mesmo da parceria construída nos gramados.”A gente já tinha uma amizade antes do futebol. Somos da mesma cidade de Caxias do Sul e somos amigos há muito tempo, desde praticamente a adolescência e a partir daí começou uma amizade e começou a nossa parceria no futebol, especificamente em 1999″, comentou Cornelli.
Joel e Tite estiveram a frente do Caxias do Sul, São Caetano, Corinthians, Atlético-MG e Al Ain (Emirados Árabes Unidos). O tempo de convívio com o treinador do Flamengo fazem de Cornelli um conhecedor único da capacidade do amigo de lidar com um ambiente tenso e de reformulação, como está o Rubro-Negro nesse momento.
“Esperamos que nessa ida do Tite para o Flamengo, ele possa também fazer um trabalho esse ano de reformulação, de continuidade no Campeonato Brasileiro. Na temporada seguinte é organizar sua maneira (de jogar), juntamente com Cléber (Xavier), Fábio (Mahseredjian) e o Mateus (Bachi)”, disse o treinador.
Questionado sobre a imagem desgastada de Tite, após duas decepções na Copa do Mundo (2018 e 2022), Cornelli concorda as eliminações tiveram seus pesos, mas ressaltou que o trabalho do treinador sempre foi elogiado a nível mundial.
“É claro que esses período na Seleção teve uma marca que não foi positiva. Mas a gente tem que analisar os números de uma maneira geral. E eles foram excelentes. Ele conseguiu trazer para a Seleção uma marca do seu trabalho, que foi reconhecido em termos mundiais. O Brasil sempre foi um time muito competitivo na nas suas mãos”, pontuou Joel.