O Mossad, o serviço de inteligência de Israel, colaborou em conjunto com autoridades brasileiras na operação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão de dois homens suspeitos de planejar ataques contra sinagogas e edifícios judaicos no Brasil. Esses indivíduos estariam associados ao grupo extremista islâmico Hezbollah, com sede no Líbano.
A informação foi divulgada na quarta-feira, 8 de novembro de 2023, pelo perfil oficial do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na plataforma de mídia social X (anteriormente conhecida como Twitter).
O comunicado afirmou: “O Mossad agradece às autoridades de segurança brasileiras pela prisão de uma célula terrorista operada pelo Hezbollah, que planejava lançar um ataque a alvos israelenses e judeus no Brasil.”
Conforme o gabinete do primeiro-ministro israelense, o grupo que estava operando no Brasil faz parte de uma extensa rede com atuação em outros países, e o Irã é apontado como o organizador e financiador dos ataques.
A operação resultou na execução de 11 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Os dois suspeitos foram detidos na capital paulista. A ação contou também com o apoio de agências de segurança internacional de outros países não especificados pelo gabinete.