Nesta sexta-feira (20) , o grupo extremista Hamas declarou que libertou duas reféns americanas, uma mãe e sua filha, por “razões humanitárias”. Elas são as primeiras reféns libertas, entre os 203 reféns do grupo terrorista, desde o início da guerra entre Hamas e os israelenses.
Judith e Natalia Raanan são de Chicago e estavam visitando parentes no kibutz de Nahal Oz, em Israel, quando foram sequestradas e levadas para Gaza.
O Crescente Vermelho afirmou que recebeu as duas reféns, e o governo de Israel disse que elas foram encaminhadas a uma base militar israelense. As duas foram libertadas após negociações com autoridades do governo do Catar, ainda segundo o grupo terrorista.
O presidente Joe Biden, dos EUA, divulgou uma nota na qual afirmou que as duas reféns liberadas têm apoio do governo americano para se recuperar.
O governo de Israel afirmou ter informações de que a maioria das pessoas que foram feitas reféns pelo Hamas está viva.
Uma reportagem da rede britânica BBC afirmou que o Hamas ofereceu libertar parte dos reféns em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
A maioria dos reféns é israelense, mas, segundo as Forças Armadas de Israel, há também cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil entre os reféns.
O Itamaraty diz não ter recebido comunicação sobre brasileiros entre os sequestrados.