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Guardas Municipais de Maricá recebem treinamento para usar “arma de choque”

Segundo a Secretaria de Ordem Pública, técnicas de comunicação não violenta serão praticadas antes da utilização do armamento não-letal.
Foto: Clarildo Menezes

Na última quinta-feira (25), 120 agentes da Guarda Municipal participaram de uma capacitação para utilização do armamento não-letal adquirido pela corporação. Além dos dispositivos elétricos incapacitantes (conhecidas como “armas de choque”), os guardas também receberam orientações de como utilizar os espargidores com gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

“O curso de capacitação está sendo ministrado para que os agentes saibam qual é o protocolo a ser seguido. O armamento, seja a pistola, seja o espargidor, é o último dos recursos. Esse instrumento chega para proteger o servidor e a população. A gente vai capacitar, ao todo, três turmas. Vamos formar, também, três guardas municipais – chamados de multiplicadores – que vão atuar também na formação do restante da tropa”, informou o comandante da Guarda Municipal, Carlos Eduardo dos Santos.

De acordo com a Prefeitura de Maricá, além das pistolas Spark Z2.0, também foram adquiridos spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Segundo a Secretaria de Ordem Pública, técnicas de comunicação não violenta serão praticadas antes da utilização do armamento não-letal. Tanto as armas quanto os espargidores são auditáveis. Em caso de uso, os agentes precisarão preencher relatórios acerca da situação.

“As pistolas são digitais e completamente auditáveis. Nós sabemos qual servidor vai fazer a utilização das armas não-letais, acompanhamos a localização dos disparos por GPS, dia e local. Não há a possibilidade de burlar o sistema. Para os espargidores, temos balanças de ultra precisão. A cada retirada e devolução, os tubos serão pesados e verificado se houve ou não uso pelo agente”, explicou o secretário de Ordem Pública, Coronel Julio Veras.

A capacitação foi dividida em dois momentos; na primeira parte, aula foi teórica. Os agentes receberam informações técnicas acerca do funcionamento tanto da pistola Spark Z2.0, modelo do equipamento adquirido, quanto dos espargidores. Instruções de uso do material também foram passadas e aperfeiçoadas na aula prática, quando os guardas puderam manusear os materiais e aprender, na prática, a forma correta de utilização.

As pistolas tem vida útil de cinco anos, enquanto as baterias dos equipamentos têm vida útil de dois anos. Os dardos lançados pelo armamento podem atingir alvos a até seis metros de distância. A descarga elétrica é incapaz de provocar alterações cardíacas graves, mesmo em cardiopatas.

“Essa é uma arma de incapacitação neuro-muscular com a finalidade de proporcionar, por meio de contrações musculares, a interrupção de uma atitude delitiva. Durante cinco segundos, a pistola emite uma frequência elétrica capaz de inabilitar um infrator”, explicou Ricardo Soares, coordenador de treinamento da Condor Tecnologias Não-Letais, fabricante dos equipamentos.

Já os espargidores de pimenta e lacrimogêneo tem ação imediata, provocando o fechamento involuntário dos olhos e intensa sensação de ardência nos olhos, boca, nariz e garganta. Cada agente receberá um espargidor “mini”, de uso individual, enquanto as equipes receberão sprays de maior alcance, utilizados para controle de grandes grupos.