Ouça agora

Ao vivo

Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Destaque
Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Brasil
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
Destaque
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Brasil
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Destaque
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Baixada Fluminense
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Nova Iguaçu
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias

Grande revitalização traz melhorias para o Parque da Cidade, na Gávea

O principal objetivo do Revitaliza Rio é recuperar espaços públicos na cidade, preservando seus patrimônios culturais e artísticos
Imagem: Divulgação

Recentemente, o Parque Natural da Cidade, uma grande área de aproximadamente 500 mil metros quadrados, correspondendo a cerca de 46 campos de futebol, passou por um processo de renovação significativo. Localizado no bairro da Zona Sul e conhecido como o ‘pulmão da Gávea’, esse espaço recebeu uma série de melhorias. As intervenções incluíram a reforma dos banheiros, a instalação de novas placas de sinalização, a higienização das esculturas, a limpeza e manutenção dos pisos e dos jardins próximos ao Museu Histórico da Cidade, bem como a restauração da Fonte do Índio e da piscina Marajoara. Esta última é um monumento que foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1965.

A iniciativa para revitalizar esse espaço, cujo acesso está no final da Rua Marquês de São Vicente, surgiu do projeto Revitaliza Rio. Esse projeto é liderado pelas empresas CariocaDNA e Das Lima, com apoio da Prefeitura do Rio, através das secretarias de Cultura e Meio Ambiente, da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (CDURP), da Fundação Parques e Jardins (FPJ), do Inepac e da Associação de Amigos do Museu Histórico da Cidade, além de um conjunto de empresas patrocinadoras.

O principal objetivo do Revitaliza Rio é recuperar espaços públicos na cidade, preservando seus patrimônios culturais e artísticos, transformando locais que ao longo dos anos sofreram com degradação em ambientes propícios para convivência, cultura e lazer. Renata Lima, produtora cultural do Das Lima, ressalta que a missão do RevitalizaRio é aprimorar os espaços públicos da cidade por meio de intervenções que restaurem seu patrimônio cultural e suas áreas de lazer e convivência social, fundamentais para o bem-estar dos moradores.

O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro está localizado no Parque da Cidade, um espaço que abriga uma edificação datada de 1809. O museu guarda aproximadamente 20 mil peças valiosas, incluindo o trono de Dom João VI, esculturas de Mestre Valentim, gravuras de Jean-Baptiste Debret, e obras de artistas notáveis como Visconti, Augusto Malta e Marc Ferrez.

Após um período de fechamento que durou uma década, o palacete do museu foi reaberto em maio de 2021. Além do museu, o Parque da Cidade oferece uma variedade de atrativos, como fontes, trilhas, um parque infantil, áreas de convivência e uma rica diversidade de animais e plantas. Parte do parque foi reflorestada, mas ainda existem seções nativas da Mata Atlântica.

Lilian Pieroni, produtora cultural da CariocaDNA, enfatiza que o Parque da Cidade revitalizado proporciona cultura, lazer, trilhas, contato com a natureza, proteção da fauna e flora, e bem-estar para toda a população. O parque infantil foi completamente renovado, com a substituição de brinquedos danificados.

Originalmente propriedade do marquês de São Vicente, José Antônio Pimenta Bueno, um diplomata do governo imperial, e mais tarde adquirida pela família Guinle, o parque passou por diversas transformações até sua forma atual. Vendido à prefeitura em 1939, o local foi utilizado como sede do então Distrito Federal de 1941 a 1948.

Duas atrações notáveis do parque foram encomendadas por Guinle: a piscina com cascata Marajoara e a Fonte do Índio, ambas criadas em 1930 pelo ceramista Fernando Correia Dias. Essas estruturas passaram por restaurações para trazer de volta sua beleza original.

O Parque da Cidade também exibe esculturas ao ar livre de diversos artistas e períodos. Algumas esculturas, como a obra ‘Contemplação’ do artista dinamarquês Jesper Neergaard, receberam manutenção e limpeza. Esculturas em mármore, ‘Deusas da Antiguidade Clássica’, também passaram por processos de limpeza e proteção.

A área dos banheiros e um canteiro receberam revitalizações, incluindo limpeza, plantio de novas mudas e manutenção paisagística. O entorno do Museu Histórico da Cidade foi cuidado por alunos do curso introdutório de jardinagem do RevitalizaRio em parceria com o Instituto Eventos Ambientais (Ieva), visando a sustentabilidade e inclusão social. O grupo também limpou áreas com bueiros, garantindo o correto escoamento da água.