Ouça agora

Ao vivo

Três apostas acertam as seis dezenas da Mega-Sena
Brasil
Três apostas acertam as seis dezenas da Mega-Sena
Polícia Federal realiza operação contra extração ilegal de areia em Seropédica
Baixada Fluminense
Polícia Federal realiza operação contra extração ilegal de areia em Seropédica
PMs vão passar por treinamento para identificar atos racistas e atender vítimas nos estádios
Destaque
PMs vão passar por treinamento para identificar atos racistas e atender vítimas nos estádios
ANS suspende comercialização de nove planos de saúde
Brasil
ANS suspende comercialização de nove planos de saúde
Maracanã tem novo espaço para atender mulheres vítimas de violência
Destaque
Maracanã tem novo espaço para atender mulheres vítimas de violência
PM apura possíveis abusos em abordagem a adolescentes negros no Rio
Destaque
PM apura possíveis abusos em abordagem a adolescentes negros no Rio
Fluminense e Inter empatam no Maracanã e ambos se mantem na mesma posição no Brasileirão
Esportes
Fluminense e Inter empatam no Maracanã e ambos se mantem na mesma posição no Brasileirão

Governo lança aplicativo para fiscalizar ferros-velhos

Conhecido como Sucata Online, a plataforma tem como objetivo combater o aumento do comércio ilegal pelo estado.
Foto: Reprodução

O governador Cláudio Castro (PL) assinou nesta terça-feira (20) um decreto que autoriza a criação de um aplicativo que pretende facilitar a fiscalização de ferros-velhos no Rio de Janeiro.

O Cadastro de Estabelecimentos de Reciclagem (CER), também conhecido como Sucata Online, é a nova ferramenta do governo para o controle de todos os estabelecimentos comerciais de produtos recicláveis do estado. Também será obrigação dos donos de ferros-velhos registrar todas as compras de qualquer tipo de material.

Na opinião de Castro, a nova ferramenta será capaz de regulamentar a profissão, assim como combater o comercio ilegal de produtos como cabos, fios, bueiros e estátuas de cobre. A ideia é controlar os estabelecimentos que servem como locais de receptação para possíveis produtos roubados ou furtados.

Essa plataforma é um ponto de partida. Não dá mais para conviver com roubo de cabo, de estátua, roubo de cabos em geral. Isso afeta não só a Supervia, como a Light e a SEG. O estado tinha que fazer algo e nós estamos fazendo”, disse o governador.

Cláudio Castro também disse que a ideia não é criminalizar a função do catador, mas sim combater os criminosos que atrapalham a atividade legal de reciclagem.

Estamos em um processo de diálogo com as instituições para proteger o catador do bem, que não ta ali para fazer maldade. Vamos criar uma forma de achar o criminoso. Esse criminoso que a gente quer combater e que ele não tenha mais mercado. Quando não tiver mais mercado esse crime vai diminuir”, explicou o governador.

Durante a apresentação do aplicativo, em um evento no Palácio Guanabara, sede do Poder Executivo, em Laranjeiras, na Zona Sul, o secretário de estado da Polícia Civil, Fernando Albuquerque, comentou sobre a nova ferramenta.

Segundo Albuquerque, o aplicativo será um banco de dados de todos os ferros-velhos do estado. Lá, o comerciante terá que cadastrar todo material comprado e os vendedores que levam esses produtos até ele. A ideia é aumentar a fiscalização, possibilitando que a polícia possa checar se todos os produtos que estão no local foram comprados de forma regular.

A responsabilidade pela fiscalização e controle desse enorme banco de dados será da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) do Rio. Com mais de 2 mil ferros-velhos no estado, o novo aplicativo permitirá o controle dos estabelecimentos, a identificação do material adquirido e sua procedência.

Todo estabelecimento comercial para efetuar suas compras, necessariamente, ele precisará usar o aplicativo. Realizando a compra, ele (o dono do ferro-velho) vai fotografar o documento e o rosto de quem ta vendendo para ele. Após isso, ele vai preencher os dados dessa pessoa que ta sendo vendedor. Se ela veio de carro, vai ser preenchido a placa do veículo. Essas informações são importantes para a investigação, os dados do app se comunicam com a base de dados da Polícia Civil”, comentou Albuquerque.

O mecanismo vai poder cadastrar mercadorias como arames, fios, peças de ferro, placas e etc, sempre com o peso e o valor da venda. O app também servirá como uma ferramenta de controle e organização para o dono do comércio, que terá um balanço de tudo que ele comprou no aplicativo.

Caso a Polícia Civil encontre algum tipo de irregularidade na fiscalização do estabelecimento, o dono do local poderá sofrer três tipos de punição: multa; cancelamento da inscrição no cadastro de contribuinte do ICMS; e a proibição do sócio proprietário de atuar nesse seguimento por até 5 anos.