O Governo do Rio de Janeiro começou uma nova fase nas obras de recuperação do Túnel Extravasor, em Petrópolis, com a instalação das comportas que vão melhorar o escoamento das águas das chuvas, evitando alagamentos no Centro Histórico da Cidade Imperial. Executadas pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas, as intervenções são fundamentais para cumprir o plano de chuvas, que visa reduzir os efeitos de temporais e outras mudanças climáticas, aumentando a segurança para quem vive no bairro Quissamã.
As novas comportas na entrada do túnel estão sendo instaladas pelas equipes no Rio Palatino, na altura da Rua Souza Franco. O trabalho também inclui serviços de concretagem no fundo da galeria subterrânea, que será inteiramente recuperada. Antes de o Estado assumir a recuperação do equipamento, em 2022, o túnel não passava por manutenção desde que foi construído pelo governo federal, na década de 1960.
– A reforma da estrutura do Extravasor tem papel estratégico para reduzir os riscos de alagamento no Centro Histórico. Concluímos a primeira etapa no ano passado e a população já percebeu os efeitos positivos. A nova comporta terá um limitador para assegurar que quando o volume de chuva ultrapassar o dispositivo a água seja direcionada para dentro do extravasor – explicou o secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Uruan Andrade.
Cerca de 70 funcionários atuam na obra
Na primeira etapa da obra, foram realizados trabalhos de requalificação do fluxo hidráulico para melhor escoamento das águas pluviais e redução dos riscos de alagamento, desobstrução e desassoreamento do piso do túnel. Nessa segunda fase das intervenções, cerca de 70 funcionários atuam em diferentes frentes de trabalho para recuperação do túnel, que tem 3,2 quilômetros de extensão – entre o Centro e o bairro Itamarati.
Na segunda etapa das obras de recuperação do Túnel Extravasor, que está em andamento, equipes atuam nos serviços para a colocação de comportas da galeria, no jateamento de concreto nas paredes e no teto, além de realizar a aplicação de resina anticorrosiva no concreto. A conclusão dos trabalhos está prevista para março de 2025. O investimento do Estado nas duas etapas é de R$ 71,7 milhões.