O Rio de Janeiro terá apoio tecnológico e de inteligência do Governo Federal para combater a entrada de armas ilegais e recuperar territórios dominados por facções criminosas. O anúncio foi feito pelo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, após se reunir, nesta terça-feira (29/10), com o secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
“É com bons olhos que a gente vê o Governo Federal vindo aqui, buscando, junto conosco, focar na solução. Os problemas do Rio de Janeiro também são de todas as outras federações. São organizações criminosas tomando territórios, subjugando pessoas, comprando armamentos de guerra, e de grande poderio financeiro”, disse o secretário de Segurança do Rio, Victor dos Santos.
A medida foi anunciada pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, acompanhado pelo Diretor de Operações Integradas e de Inteligência da SENASP/MJSP, Rodney da Silva. O objetivo do Ministério da Justiça é trabalhar de maneira integrada com o Rio para apresentar resultados de curto, médio e longo prazo.
“Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, viemos aqui para fomentar ações integradas que possam, efetivamente, trazer resultados para o Rio de Janeiro. A ideia é que nós vamos ter um grupo de trabalho aqui, já em poucos dias, unindo todas as forças de segurança, com a participação da Secretaria Nacional de Segurança Pública, para que se faça um diagnóstico mais específico”, afirmou Sarrubo.
Garantia da lei e da ordem para o G20
Com a proximidade da realização da Cúpula do G20, há previsão de que o Governo Federal publique uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para a organização do esquema de segurança para o evento que reunirá as principais economias do mundo no Rio de Janeiro entre 18 e 19 de novembro.
“A GLO já é uma regra nesses grandes eventos. O país que é anfitrião de um evento tem a responsabilidade de garantir a segurança de todos aqueles que vêm ao seu Estado, ao seu país ou à sua cidade. Então, isso já é previsível, inclusive a decisão de ser um ato do governo federal”, explicou o secretário Victor dos Santos.