O Fluminense recusou nos últimos dias uma proposta do Besiktas, da Turquia, pelo seu capitão Nino. A oferta, que gira na casa dos € 6 milhões de euros (R$ 31,8 milhões na cotação atual), a proposta não agradou o Tricolor tanto pelo valor como também pela forma de pagamento de forma parcelada. O zagueiro, de 26 anos, tem contrato em Laranjeiras até o fim de 2024.
O Fluminense é dono de 60% dos direitos econômicos de Nino, enquanto os outros 40% pertencem ao Criciúma. Se aceitasse a oferta, receberia € 3,6 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões). Além disso, o Besiktas queria o zagueiro na atual janela para começar a temporada na Turquia, mas a diretoria tricolor considera o jogador vital para buscar o tão sonhado inédito título da Libertadores e por isso sequer abriu conversas com os turcos. O Flu só pretende ouvir propostas na janela de janeiro.
Campeão olímpico com o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, Nino começou esse ano a ser convocado para a seleção brasileira principal, para os amistosos contra Guiné e Senegal no último mês de junho, mas acabou cortado antes da viagem por conta de uma lesão. Mas a expectativa é que o zagueiro volte a ser chamado, o que valorizará ainda mais o zagueiro no mercado.
Nino chegou ao Fluminense por empréstimo do Criciúma em 2019, ainda na gestão Pedro Abad, com opção de compra de 50% fixada em R$ 5 milhões. Já no mandato de Mário Bittencourt, o clube exerceu a opção, que foi paga da seguinte forma: R$ 2 milhões parcelados e o repasse de um crédito de R$ 3 milhões que o Corinthians devia ao Tricolor. Mas na negociação, o Flu conseguiu ficar com mais 10% dos direitos econômicos pelo mesmo valor, totalizando os 60% atuais.