Dificilmente vai existir uma pessoa surpresa com a postura do Olimpia dentro do Maracanã, nesta quinta-feira, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores. Os paraguaios tentaram, mas esbarram na estratégia corajosa do técnico Fernando Diniz e numa equipe inflamada, que construiu a importante vitória por 2 a 0. Porém, a vaga ainda não está definida.
O Fluminense estará na semifinal da Conmebol Libertadores até mesmo se perder por até um gol de diferença no jogo de volta, no Defensores del Chaco, na próxima quinta-feira. Mas isso não significa conforto: esses dois gols de vantagem são os mesmos que o Tricolor tinha em 2022, quando foi ao Paraguai e acabou eliminado nos pênaltis. Porém, o momento não é de lamentar. Pelo que se viu no Maracanã, o resultado é para ser comemorado. Sem contestações.
Muito porque o Olimpia valorizou bastante a vitória tricolor. Num antijogo estratégico, abdicou de jogar bola e seguiu a mesma estratégia vista contra o Flamengo nas oitavas de final: se fechar, deixar o tempo correr com cera e confusões, apostar na bola aérea e, principalmente, ir vivo para o Defensores del Chaco, onde é um excelente mandante.
No primeiro tempo, o técnico Francisco Arce escalou uma linha com cinco defensores, com mais quatro marcadores à frente para travar a troca de passes tricolor. Deu certo até André conseguir furar essa retranca com um chute de fora da área, que acabou desviado. Depois do gol sofrido, o Olimpia se fechou ainda mais, por vezes com a última linha com sete defensores. Por 90 minutos, a ideia era levar a menor quantidade de gols possíveis.
O Fluminense volta a campo pelo jogo de volta das quartas de final da Conmebol Libertadores na próxima quinta-feira, quando pega o Olimpia, no Defensores del Chaco, em Assunção, capital do Paraguai. A partida também será às 21h30 (de Brasília). Quem avançar pega o vencedor de Internacional x Bolívar. Antes, porém, enfrenta o Athletico no próximo domingo, pelo Campeonato Brasileiro.