A quatro dias de decidirem a Copa do Brasil, o São Paulo poupou o time titular inteiro contra o Fortaleza, enquanto o Flamengo levou o que tinha de melhor disponível para enfrentar o Goiás. Para o Rubro-Negro, não era uma questão de prioridade. Em uma espiral negativa dentro e fora de campo, o time precisava recuperar o seu poder de fogo e a confiança no último teste antes da final. De nada adiantou.
Na noite da última quarta-feira na Serrinha, em Goiânia, o Flamengo foi “mais do mesmo” e protagonizou um dos piores jogos desse Campeonato Brasileiro (quiçá o pior). Um 0 a 0 sonolento e sem emoção, daqueles que os torcedores presentes deveriam receber de volta o dinheiro pago nos ingressos, num mundo ideal.
Algo que também chamou a atenção foi que, com um banco praticamente inteiro de jogadores do sub-20, naturalmente Sampaoli iria usar alguns garotos em campo nas substituições. O técnico chegou a colocar o atacante Pedrinho, filho do ex-meia e ídolo rubro-negro Beto, mas outra vez não deu chance para Lorran, considerado a principal joia da base.
O empate com o Goiás fez o Flamengo sair do G-4 do Campeonato Brasileiro (e pode sair até do G-6 se o Athletico-PR ganhar do Inter no complemento da 24ª rodada). Os jogadores retornaram ao Rio de Janeiro de madrugada e se reapresentam na manhã desta quinta-feira no Ninho do Urubu. À espera de um milagre, o Rubro-Negro volta a campo domingo, às 16h (de Brasília), no Morumbi, valendo o título da Copa do Brasil.