Ouça agora

Ao vivo

Flávia Quaresma apresenta Festival Gastronomia do Mar no Rio
Destaque
Flávia Quaresma apresenta Festival Gastronomia do Mar no Rio
Prefeitura de Nova Iguaçu forma segunda turma de Guardas Municipais para reforçar a segurança na cidade
Nova Iguaçu
Prefeitura de Nova Iguaçu forma segunda turma de Guardas Municipais para reforçar a segurança na cidade
Shopping Multicenter Itaipu realiza ação especial em apoio ao Setembro Amarelo
Niterói
Shopping Multicenter Itaipu realiza ação especial em apoio ao Setembro Amarelo
Brasil vence Equador para respirar nas Eliminatórias
Destaque
Brasil vence Equador para respirar nas Eliminatórias
Cenipa diz que pilotos da Voepass falaram sobre falha em sistema antigelo antes da queda
Brasil
Cenipa diz que pilotos da Voepass falaram sobre falha em sistema antigelo antes da queda
Operação do Governo do Estado transfere 1.063 presos no Complexo Gericinó
Destaque
Operação do Governo do Estado transfere 1.063 presos no Complexo Gericinó
Justiça suspende Operação Verão na orla do Rio por ausência da prefeitura em reunião de planejamento
Destaque
Justiça suspende Operação Verão na orla do Rio por ausência da prefeitura em reunião de planejamento

Fim da pacificação acirra embates na Câmara de Campos

Foto: Reprodução

O anúncio do fim da pacificação política de Campos, logo no começo da sessão desta terça-feira (10), esquentou os embates na Câmara. Para além da abertura da CPI da Educação, a base, maioria na Casa, reprovou pedidos da oposição que tentava convocar secretários do governo Wladimir Garotinho (sem partido) para esclarecimentos na Casa. Vice-líder do governo na Casa, Juninho Virgílio utilizou a tribuna para cobrar dos vereadores de oposição que entreguem os cargos que têm na Prefeitura.

O primeiro requerimento de convocação foi do presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Luciano Viana. O objetivo era esclarecer o episódio no qual um veículo oficial estava parado em um restaurante em Rio Bonito. O caso, segundo o vídeo que viralizou nas redes sociais, ocorreu no domingo. Na sequência, o requerimento era para convocar o ex-presidente da Câmara, Fábio Ribeiro (PSD), atual secretário de Obras, para falar em relação à sinalização das vias que passam por obras no município.

A base, que é maioria, reprovou os dois pedidos. Líder do governo, Álvaro Oliveira (PSD) disse que é a favor a tudo que precisa ser apurado, mas que é contra a uma convocação dos titulares das pastas, antes de um convite. A oposição questionou que outros convites foram propostos, mas que não havia retorno por parte do estafe administrativo.

Depois de muitas trocas de farpas, e discursos irônicos, entre vereadores da base e da oposição. Marquinho Bacellar (SD), presidente da Casa, reafirmou que está encerrada a pacificação. “O que está aqui é claro: pacificação acabou! Quem gosta de paz é pomba branca. A gente vai trazer os problemas aqui, e vão ser mostrados os problemas aqui. Doa a quem doer”, afirmou.

Vice-líder do governo, Juninho Virgílio rebateu: “Foi bom que foi avisado que essa pacificação acabou. Na verdade, eu também não queria ficar nessa pacificação ‘caracu’”, pontuou. Houve confusão no plenário, já que Marquinho Bacellar interrompeu a fala de Juninho, pedindo para retirar de ata o termo, e houve manifestações. Algumas pessoas foram retiradas da plateia;

O vice-líder prosseguiu: “Mantenho o que falei. O prefeito várias vezes tentou a pacificação, foi várias ofendido ele e a família. Se controlou. (…) Hoje nós fomos pegos de surpresa, como fomos pegos na LDO. (…) Se a pacificação acabou, e vocês informaram isso a gente agora, abrindo CPI, que vocês tenham a hombridade, de quem tá na oposição que tem cargo, que tem secretaria (no governo), que entregue. Eu vou cobrar isso do prefeito. Vocês têm cargos no governo e ficam aí atacando a todo tempo”.

Marquinho Bacellar disse que o fim da pacificação já estava claro. “Eu acho que desde 12, pelo menos, os vereadores já sabiam que não tinha mais a pacificação, porque o prefeito não atendeu o pedido do presidente para uma reunião geral. (…) Como essa pacificação foi costurada lá pela capital, com o governador, presidente da Alerj e prefeito, fui ao Rio e comuniquei que o prefeito não estava mais nos atendendo”, pontuou.

O blog já tentou contato com Wladimir sobre o fim da pacificação e também a abertura da CPI. Mas não houve resposta até o momento.