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Estado do Rio bateu próprio recorde de captação de órgãos em 2022

Rio ocupa o quarto lugar no país em número de doações por milhão de habitantes. Este ano já foram 263 as retiradas de órgãos
Imagem: Reprodução

No ano de 2022, o Estado do Rio de Janeiro alcançou um marco histórico ao registrar um recorde de captações de órgãos. De acordo com os dados da Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde, foram realizadas 349 captações de órgãos, incluindo fígados, pulmões, rins e corações no decorrer desse período. Em 2023, até o mês de agosto, já foram realizadas 263 captações, e a expectativa é que esse número possa superar o registro do ano anterior.

Em 2022, a avaliação das captações foi realizada com base no critério do número de doações por milhão de habitantes (pmp), no qual o estado do Rio de Janeiro ocupou a quarta posição, registrando 20 doações por milhão de habitantes, ficando atrás apenas de São Paulo, com 20,5 doações pmp. Os estados de Santa Catarina (44,8 pmp) e Paraná (40,6 pmp) foram os campeões nesse indicador, alcançando números comparáveis aos registrados pela Espanha, o país líder em captações de órgãos em todo o mundo.

O coordenador do programa de transplantes do Rio, Alexandre Cauduro, destacou que as campanhas educativas sobre a importância da doação de órgãos desempenham um papel relevante, mas enfatizou que o principal fator para o aumento das captações foi a intensificação do treinamento das equipes médicas dos hospitais. Essas equipes foram capacitadas para identificar potenciais doadores em unidades de terapia intensiva (UTIs) e nas emergências hospitalares.

A política de transplantes segue a orientação nacional, priorizando que os órgãos captados sejam utilizados no próprio estado de origem. No entanto, quando não há receptores compatíveis ou quando a equipe médica avalia que um órgão, mesmo em boas condições, não pode ser aproveitado localmente, ele é oferecido a outras unidades da federação.

O aproveitamento de órgãos é maior quando o doador é mais jovem e saudável, como no caso de Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro. O coordenador Cauduro também apontou um desafio relacionado à fila de espera por um rim no Rio de Janeiro, com um total de 1.316 pacientes aguardando em média 17 meses. Ele mencionou a iniciativa de elaborar uma resolução que obrigará as clínicas a cadastrar esses pacientes, visando oferecer a todos uma chance justa de receber um transplante de rim. Além disso, destacou que o estado do Rio conta com cerca de dez mil pacientes em hemodiálise que necessitam urgentemente de um rim saudável.