Ouça agora

Ao vivo

Réveillon de Copacabana terá shows de Ivete, Anitta, Caetano e Bethânia, além da estreia do Palco Gospel
Destaque
Réveillon de Copacabana terá shows de Ivete, Anitta, Caetano e Bethânia, além da estreia do Palco Gospel
Shopping Plaza Rio das Ostras promove última feira de adoção do ano
Costa do Sol
Shopping Plaza Rio das Ostras promove última feira de adoção do ano
Waguinho, atual prefeito de Belford Roxo, exonera coordenadora de transição e segue descumprindo recomendação do MP
Política
Waguinho, atual prefeito de Belford Roxo, exonera coordenadora de transição e segue descumprindo recomendação do MP
Defesa Civil divulga alerta de chuvas intensas
Norte Fluminense
Defesa Civil divulga alerta de chuvas intensas
Na abertura do Cosud, Cláudio Castro defende mudanças na legislação penal e no indexador da dívida dos estados
Política
Na abertura do Cosud, Cláudio Castro defende mudanças na legislação penal e no indexador da dívida dos estados
Defesa Civil de Caxias promove dia de redução de desastres em Xerém
Baixada Fluminense
Defesa Civil de Caxias promove dia de redução de desastres em Xerém
Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda
Brasil
Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda

Equador volta a impor emergência em províncias do país

Dezenas de pessoas foram mortas em vários incidentes nas últimas semanas
Foto: Reprodução

Diante do aumento da violência nas últimas semanas, o Equador voltou a impor estado de emergência em 7 das 24 províncias, nesta quarta-feira (22). O regime de exceção já tinha entrado em vigor em janeiro.

De acordo com o decreto, tem havido “aumento da violência sistemática perpetrada por grupos violentos organizados, organizações terroristas e indivíduos beligerantes não estatais” nessas áreas.

Com a declaração do estado de emergência, é permitida a presença do Exército nas ruas por 60 dias, nas províncias costeiras de Guayas, El Oro, Santa Elena, Manabí e Los Ríos, e nas províncias amazônicas de Sucumbíos e Orellana, além da região de Camilo Ponce Enríquez, na província andina de Azuay.

Nessas regiões, dezenas de pessoas foram mortas em vários incidentes nas últimas semanas.

Em janeiro, a fuga do líder de um grupo do crime organizado de uma prisão de segurança máxima desencadeou manifestações violentas por parte de gangues ligadas ao tráfico de drogas, que causaram motins nas prisões, ataques à imprensa, ataques a bomba e cerca de 20 mortes.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, estabeleceu então estado de emergência, em vigor pelos 90 dias permitidos por lei, e declarou o país em “conflito armado interno”.

O Exército recebeu ordens para neutralizar cerca de 20 grupos criminosos ligados à máfia da Albânia e aos cartéis do México e da Colômbia, descritos como terroristas.

– No dia 9 de janeiro, quando declaramos guerra aos grupos terroristas, estávamos num caos geral e, em cinco meses, conseguimos restaurar a paz para o povo equatoriano – disse Noboa.

O estado de emergência para as sete províncias enquadra-se numa “segunda fase da guerra” contra a droga e o crime organizado, acrescentou o chefe de Estado, em vídeo divulgado pela Presidência.

O presidente equatoriano afirmou que a guerra “se setorizou” e que “as gangues criminosas, diante da ofensiva militar, se refugiaram e entrincheiraram em sete províncias”, onde a capacidade das forças públicas “foi ultrapassada”.

Nessas regiões, dezenas de pessoas foram mortas em vários incidentes nas últimas semanas.

 

Estado de emergência

As províncias em estado de emergência são as que “mais necessitam da liberdade de ação das Forças Armadas e da Polícia Nacional”. Nelas, foram suspensos os direitos à inviolabilidade do domicílio e da correspondência, disse Noboa.

– Apesar dos riscos significativos que enfrentamos, estamos aqui para garantir o que ganhamos e para reagir com determinação e força, acrescentou.

Horas antes, a organização Human Rights Watch denunciou que as forças de segurança do Equador cometeram “graves violações” dos direitos humanos na luta contra as gangues armadas no país.

Em carta dirigida a Noboa, a organização afirmou que as violações incluem pelo menos uma possível “execução extrajudicial” e “múltiplos casos de detenções arbitrárias e maus-tratos por parte das forças e organismos estatais”.