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Equador: novo presidente é Daniel Noboa, filho de um dos maiores empresários do país

O candidato concentrou sua campanha na criação de empregos, incentivos fiscais para novos negócios e sentenças de prisão para sonegadores graves de impostos
Foto: Reprodução REUTERS/Santiago Arcos

O novo presidente do Equador foi eleito neste domingo (5) e teve 52% dos votos. Daniel Noboa é filho de um dos maiores empresários do país e disputou o segundo turno com Luisa González, candidata do ex-presidente Rafael Correa, que ficou com 48%, segundo a AFP.

“Com mais de 90% das atas válidas em nível nacional (…) dados que, no Conselho Nacional Eleitoral, consideramos irreversíveis, virtualmente o Equador tem como presidente Daniel Noboa”, anunciou a chefe da autoridade eleitoral, Diana Atamaint.

Noboa foi votar mais cedo utilizando um colete à prova de balas, isso por causa da onda de violência no Equador.

A candidata Luisa Gonzáles, admitiu a derrota antes do fim da apuração nas urnas, em Quito, e parabenizou Noboa pela vitória e afirmou que isso é democracia.

Daniel Noboa, tem 36 anos é ex-deputado e empresário. Na Assembleia, foi presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, que tramitou diversos projetos de lei nas áreas econômica, tributária e de investimentos. Ele que é casado e tem dois filhos, estudou em universidades nos Estados Unidos e começou a trabalhar na empresa de sua família, a Corporacion Noboa, ainda jovem.

Noboa é filho de um dos maiores empresários do país e ex-candidato presidencial Álvaro Noboa.

O candidato concentrou sua campanha na criação de empregos, incentivos fiscais para novos negócios e sentenças de prisão para sonegadores graves de impostos

A campanha eleitoral no Equador deste ano foi marcada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, jornalista investigativo morto com tiros na cabeça ao sair de um comício, em Quito, no início de julho.  Um grupo ligado ao tráfico de drogas reivindicou autoria, mas a Promotoria do país continua investigando o caso, que colocou a violência sem precedentes na história recente do país sob os holofotes do mundo inteiro.

Christian Zurita, que substituiu a candidatura de Villavicencio, compareceu à seção eleitoral com forte esquema de segurança, usando um capacete e colete de proteção.

Saiba + sobre as eleições antecipadas no Equador

O presidente, Guillermo Lasso, enfrentava um processo de impeachment, o primeiro na história recente do país. Ele resolveu dissolver o Congresso e convocar novas eleições. A dissolução da Assembleia Nacional e convocação de novas eleições presidenciais chama-se morte cruzada.

Lasso tinha sido eleito em abril de 2021, e o partido dele havia conquistado 12 cadeiras no Parlamento. O correísmo, a principal força de esquerda no país, tinha 48 deputados. O atual presidente até poderia se candidatar nas eleições que ele mesmo antecipou, mas preferiu ficar de fora.