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Em Maricá moradores do Condado se unem contra instalação de ‘Minha Casa Minha Vida’ no bairro

No último dia (5), a Prefeitura de Maricá divulgou que começou a fazer o cadastramento das famílias ribeirinhas do Rio Mumbuca para realocação. Ao todo, serão 130 famílias que estão em área de risco hidrológico.
Foto: Reprodução

A compra de unidades habitacionais pela Prefeitura de Maricá acendeu, nos moradores do bairro do Condado, o medo da instalação de um condomínio nos moldes do ‘Minha Casa, Minha Vida’, que já existem em Itaipuaçu e Inoã. Uma reunião dos residentes da localidade aconteceu neste domingo (18) para debater meios de tentar impedir a proposta.

Os apartamentos, que ficam na Rua do Eucalipto, seriam direcionados para famílias ribeirinhas do Rio Mumbuca, no Centro da cidade. “Nada contra a ajudar essas pessoas, entretanto, sabemos que infelizmente esse projeto [‘Minha Casa, Minha Vida’] foi muito ruim para nossa cidade. Vai acabar com nosso bairro”, disse um morador que não quer ser identificado.

De acordo com quem mora no Condado, a Prefeitura de Maricá não promoveu nenhuma reunião, audiência pública ou qualquer tipo de consulta aos moradores para saber se há concordância à proposta.

“Ficamos sabendo recentemente, estão agindo por debaixo do pano. Um absurdo, uma falta de respeito”, disse o morador. “Até porque ninguém iria aceitar”, completou.

No último dia (5), a Prefeitura de Maricá divulgou que começou a fazer o cadastramento das famílias ribeirinhas do Rio Mumbuca para realocação. Ao todo, serão 130 famílias que, segundo a Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos, estão em área de risco hidrológico.

A Prefeitura de Maricá foi questionada sobre a reclamação dos moradores e disse que “está em tratativas para adquirir 15 unidades residenciais já existentes, no bairro do Condado, para atender ao programa Habitar. As casas serão cedidas para famílias que estão atualmente em áreas de risco hidrológico e são atendidas pela política pública habitacional de Maricá”.

A nota afirma, ainda, que a “Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos informa ainda que não há qualquer previsão de compra de terrenos na região para a construção de novas casas”.