Ouça agora

Ao vivo

Réus pelo assassinato de Marielle indicam 70 testemunhas de defesa
Destaque
Réus pelo assassinato de Marielle indicam 70 testemunhas de defesa
André Ceciliano manda recado para Paes: ‘Quem fica em cima do muro leva pedrada dos dois lados’
Política
André Ceciliano manda recado para Paes: ‘Quem fica em cima do muro leva pedrada dos dois lados’
Viradouro: jovem de 16 anos vence o concurso de arte para enredo
Entretenimento
Viradouro: jovem de 16 anos vence o concurso de arte para enredo
Milei transforma agência pública Télam em estatal de publicidade
Mundo
Milei transforma agência pública Télam em estatal de publicidade
Capitais têm apenas 25 mulheres pré-candidatas à prefeitura nas eleições municipais de 2024
Política
Capitais têm apenas 25 mulheres pré-candidatas à prefeitura nas eleições municipais de 2024
Funcionária morre atropelada em motel de São Gonçalo
Destaque
Funcionária morre atropelada em motel de São Gonçalo
TCE vê irregularidades e pede suspensão de licitação de terceirizados da UERJ
Política
TCE vê irregularidades e pede suspensão de licitação de terceirizados da UERJ

Em apenas 24 horas nível do Guaíba sobe 41 centímetros

Técnicos da UFRGS preveem que pode passar 5,4 metros nesta terça-feira
Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

O nível do Guaíba continua subindo mesmo com a intensidade das chuvas tenha diminuído nas últimas 24 horas em quase todo o Rio Grande do Sul, o que tem deixado a população da região metropolitana de Porto Alegre em alerta, e as águas seguem causando mais prejuízos e transtornos.

Entre às 8 horas de ontem (13) e o mesmo horário de hoje (14), o nível do lago subiu 0,41 centímetros, atingindo 5,21 metros – 2,21 metros a mais que a chamada cota de inundação, que é de 3 metros. O recorde histórico, 5,33 metros, foi registrado na semana passada

O maior volume é reflexo das chuvas que ocorreram no último fim de semana, no Vale do Taquari, de onde as águas correm em direção à região metropolitana da capital gaúcha pelos rios que desembocam no Guaíba.

De acordo com técnicos do Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), há previsão de que o nível do Guaíba pode superar os 5,4 metros nesta terça-feira (14), a depender da atuação do vento sul, que retarda a vazão das águas para a Lagoa dos Patos, de onde elas desaguam no oceano.

“Considerando a elevada duração prevista e o repique da cheia com subida de níveis, recomenda-se manter a atenção a todas as áreas de risco, incluindo aquelas em que a inundação teve redução; atenção especial a população afetada; e ações imediatas para reestabelecimento de infraestruturas e manutenção de serviços essenciais como o saneamento básico”, alertaram os técnicos do IPH, em nota.

Diante da situação, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, voltou a pedir que a população de áreas já anteriormente atingidas pelas cheias deixem suas residências. “Que ninguém volte para as casas. Tomara que não chegue a 5,5 metros, mas eu tenho de acreditar na ciência, nos hidrólogos. Não dá para voltar [agora]”, alertou Melo, durante entrevista à imprensa, nessa segunda-feira.

Até ontem à noite, a prefeitura já contabilizava 13.688 pessoas acolhidas em um dos 159 abrigos em funcionamento na capital gaúcha. Segundo Melo, a prefeitura está preparada para alojar mais pessoas nos abrigos existentes e em outros que serão disponibilizados.

 

Monitoramento

Em nota, a Defesa Civil estadual reiterou que, embora não tenham sido registradas chuvas significativas no estado nas últimas 24 horas, “está ocorrendo a propagação das cheias na região hidrográfica do Guaíba”.

“O Rio Jacuí apresenta um pequeno repique de cheia entre Dona Francisca e Rio Pardo. Enquanto isso, os rios Taquari e Caí apresentam uma diminuição em seus níveis ao longo de seus percursos. O Rio dos Sinos está em elevação, e o Rio Gravataí está seguindo o padrão do Guaíba”, informou o órgão estadual.

“O Guaíba possivelmente ultrapassará os níveis da cheia da semana passada. Quanto à Lagoa dos Patos, ela continua com níveis elevados, mas se observa um comportamento de estabilidade, tendendo para declínio lento dependendo da região”, concluiu a Defesa Civil estadual.

*Com informações Agência Brasil