O Fluminense venceu o RB Bragantino por 2 x 1 pelo Brasileirão. A equipe voltou a vencer após cinco jogos e o treinador Fernando Diniz comentou a sequência negativa recente e a eliminação para o Flamengo, no meio de semana, pela Copa do Brasil.
Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Fernando Diniz agradeceu o apoio da torcida no momento conturbado do time:
”Acho que a torcida do Fluminense entende o que está sendo feito. Futebol é muito louco, igual eu fui questionado aqui de céu e inferno. Não tinha nem céu nem inferno, foram 15 dias. Da derrota para o Botafogo até a derrota para o Flamengo deu menos que 15 dias. Começa um monte de questionamento, mas a torcida do Fluminense tem uma relação muito especial com esse time, joga junto e tem sido fundamental desde o dia que cheguei aqui. Quero agradecer muito à torcida” afirmou o treinador.
O triunfo é visto como alívio, já que o time carioca também não marcou gols durante os cinco últimos compromissos. Diniz ainda analisou a posse de bola no Fla-Flu e comparou as chances criadas com o rival.
“A posse serve muito, primeiro para não tomar o gol, temos que procurar não tomar e depois criar alguma coisa. Quase todos os jogos que eu estou aqui fizemos gol, embora a gente tenha ficado cinco sem marcar. Com isso, tivemos 10 escanteios e o Flamengo 4, sabíamos que o gol podia sair ali. Das chances, tivemos o Cano, uma raspada no escanteio, como o Flamengo teve com o Arrascaeta. Se quiser analisar, é só ver quantas vezes o Cano já fez gol assim e o Arrascaeta também. O jogo de futebol não é lógica. Se fosse lógica, o gol que teria saído assim seria o do Fluminense.”
Outro ponto abordado pelo técnico foi o momento de Cano. O artilheiro do Fluminense na temporada está há seis jogos sem marcar gols. Diniz tirou o peso do jejum do atacante.
”O Cano, muito diferente dos outros, está super tranquilo. Ele está perto de fazer gol, tenho confiança. Não deixa de ajudar o time na parte defensiva. Um exemplo do que é a alma do time. O Cano, nos últimos dois jogos, teve oportunidade de marcar. Nos outros a bola estava indo para um lado e ele parecia não estar conectado com o time. Hoje ele teve algumas oportunidades que poderia ter feito, mas tenho segurança que no momento certo ele vai fazer.”
Diniz ainda citou sobre as substituições feitas e desfalques para os próximos jogos.
“Só estou pensando no River. A gente vai montar o que tiver de melhor. A gente tem que focar no River, é um jogo difícil. Depois a gente vai ver o que faz. O Felipe Melo é uma substituição tranquila, a gente tem jogador da posição. Do Samuel, a gente vai ter que pensar com calma quando for se preparar para o Goiás.”
”Lançar jogador não é uma coisa simples, de fora parece fácil, parece que fiz um movimento equivocado, lançar eles na dificuldade e não num jogo mais fácil, que seria hoje, mesmo com um 2 a 1 do jeito que foi. Se coloco hoje, não corresponde e saímos com um empate, a torcida faria aquele movimento que faz. Depois do passado, parece que não era para botar contra o Corinthians, em um jogo que estávamos bem. Tem que jogar do jeito que as coisas estão nos treinamentos. Se tem uma coisa que eu sei bem é lançar garoto. A gente tem que sentir, é fácil falar de fora. Tem que botar o Esquerdinha? Tem que sentir. Eu senti como repercutiu, vou trabalhando sempre no foco para saber o momento de botar. Quem está de fora tem que saber o pensamento de quem está aqui dentro. Eu boto quem eu acho que vai nos aproximar da vitória.”