Durante uma audiência pública realizada nesta segunda-feira, a CPI das Agências Reguladoras e Serviços Delegados anunciou que o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) tomará a medida de suspender os convênios e acordos com a empresa APL. Isso significa que a terceirizada APL será proibida de realizar o serviço de reboque de veículos apreendidos em operações de fiscalização, como as blitzes de trânsito e da Lei Seca, tanto na capital quanto no interior do estado.
Além dos reboques, a empresa APL é responsável pela administração dos pátios que abrigam veículos apreendidos e pelos leilões daqueles que não foram recuperados pelos proprietários. Durante a audiência, surgiram diversos relatos de irregularidades, incluindo denúncias da população e descobertas feitas pelos parlamentares durante a fiscalização.
O presidente da CPI, deputado Rodrigo Amorim, também anunciou que, durante esta semana, os parlamentares se reunirão com o governador Claudio Castro para finalizar os ajustes do Estatuto da Blitz. Um dos pontos principais em discussão é a definição clara da divisão de responsabilidades entre operações de trânsito e operações de segurança, com foco na repressão à criminalidade.