O menino Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, está desaparecido desde a tarde de quinta-feira (04). A família realiza uma manifestação na praia da Barra, pedindo respostas para o desaparecimento do menino, que completa 72 horas neste domingo (07).
Ele foi visto pela última vez enquanto brincava na praia da Barra da Tijuca, próximo à barraca em que seu pai, que trabalha há anos.
Segundo a irmã do menino, Giovanna Almeida, de 22 anos, ele brincava na areia, próximo a barraca do pai, com duas crianças de um casal de gringos. Em determinado momento, o pai percebeu que Edson Davi havia sumido, juntamente com a família de estrangeiros.
O Corpo de Bombeiros entrou no terceiro dia de buscas pelo menino, no mar e na orla, com drones, helicóptero, motos aquáticas, mergulhadores, além de um triciclo, que realiza rondas na areia. Os familiares da criança acompanham o trabalho dos militares de perto e estenderam um cartaz na altura do posto 4, onde ele esteva antes de desaparecer. “Edson Davi, 72 horas desaparecido. Queremos resposta”, diz a faixa. O grupo está concentrado no calçadão, também com balões brancos, e pedindo explicações.
A principal linha de investigação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) é de que Edson Davi tenha sido vítima de um afogamento. No dia do desaparecimento, o menino pediu uma prancha de bodyboard emprestada para um barraqueiro, mas o homem negou, por conta das condições do mar, que estava revolto e com ondas grande. Depois, ele seguiu em direção a barraca do pai.
A família inicialmente acreditava na possibilidade de sequestro, devido ao fato de pouco antes do sumiço, ele brincava com duas crianças e um estrangeiro. Entretanto, em uma publicação nas redes sociais, a irmã Giovana Araújo afirmou que a hipótese foi descartada, já que há imagens do trio saindo da praia sem o menino.
Em um vídeo obtido da câmera de um quiosque próximo à barraca dos pais, o menino aparece andando sozinho por um trecho no calçadão da praia, de cerca de 100 metros. Em seguida, conversa com um homem e volta para a areia. Na mesma publicação, a irmã da criança relatou que nenhuma câmera voltou a registrar imagens do menino no calçadão.
De acordo com Marize Araújo, mãe de Edson Davi, as câmeras de monitoramento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) instaladas na altura do posto 4 conseguiriam registrar a movimentação na praia e no calçadão e podem ajudar a esclarecer o que aconteceu com o menino. No entanto, a mãe revelou que a Polícia Civil ainda não teve acesso ao conteúdo, já que os equipamentos não estariam funcionando no momento do desaparecimento do filho, por volta das 16h30.
“A câmera da CET-Rio dá para saber para onde meu filho foi, se se afogou, quem levou (…) Senhor prefeito, me ajuda com essa câmera da CET-Rio. Se foi afogamento, a câmera da CET-Rio vai pegar o mar, declarou Marize.
O Programa Desaparecidos divulgou um cartaz que pede ajuda para localizar a criança. O Disque Denúncia recebe informações pela Central de Atendimento, nos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado, no (21) 2253-1177; pelo WhatsApp dos Desaparecidos, no (21) 98849-6254; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.