O deputado Alan Lopes (PL) afirma que não havia policiamento na orla da Barra da Tijuca, na madrugada da última quinta-feira (5), quando homens armados mataram 3 médicos e deixaram outro ferido, em um quiosque na praia. Segundo o parlamentar, ele passou pelo local meia hora antes do crime e não havia policiamento.
“A situação é muito grave e a segurança pública não pode ir para o ralo. É uma área turística e a polícia precisa estar presente para garantir a segurança das pessoas”, afirmou Lopes.
Agora, deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) querem saber da Polícia Militar qual o motivo de não haver qualquer viatura em frente ao Hotel Windsor Barra, na noite de quinta-feira (5), já que essa é uma prática comum, principalmente, quando há congressos no local. Na quinta, estavam programados dois congressos no hotel. Um deles, o de ortopedia tinha como participantes as vítimas.
De acordo com a polícia, os médicos foram atacados por engano: os traficantes buscavam Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que foi solto em setembro. Os criminosos pensaram que o médico Perseu Ribeiro Almeida fosse o miliciano.
Em coletiva nesta sexta, o governador Cláudio Castro falou sobre a questão da segurança pública e disse que o RJ enfrenta uma “verdadeira máfia”.