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Polícia do Rio encontra corpos de traficantes suspeitos de executar médicos em quiosque, na Barra da Tijuca

Ao todo, quatro corpos foram localizados pelos policiais dentro de dois carros, na Zona Oeste do Rio. Três médicos morreram e um ficou ferido após um ataque a tiros, na madrugada de quinta-feira (5)
Veículo foi encontrado na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio — Foto: Leslie Leitão/TV Globo

A Polícia Civil encontrou os corpos de suspeitos de tráfico que são suspeitos de terem executado três médicos no Rio de Janeiro. Os corpos foram localizados dentro de dois veículos na noite de quinta-feira (5) na Zona Oeste do Rio. A Delegacia de Homicídios, com o auxílio da inteligência policial, encontrou um total de quatro corpos. Três deles estavam no interior de um veículo na Rua Abrahão Jabour, próximo ao Riocentro, e o quarto corpo estava no segundo veículo, na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul. A polícia confirmou que dois dos quatro corpos pertencem aos suspeitos do ataque contra os médicos, enquanto os outros dois ainda não foram identificados.

A investigação já revelou que dois suspeitos, Bruno Pinto Matias (conhecido como Preto Fosco) e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues (conhecido como BMW), não estão entre os mortos. Os médicos foram alvo de um ataque a tiros durante a madrugada da mesma quinta-feira, na orla da Barra da Tijuca. Além das três vítimas fatais, um quarto médico foi baleado e está hospitalizado.

A principal linha de investigação da polícia sugere que os médicos foram baleados por engano. Uma das hipóteses é que os traficantes tinham como alvo um miliciano da região de Jacarepaguá, que se assemelha a uma das vítimas.

Segundo a investigação, o verdadeiro alvo seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais líderes de uma milícia atuante na Zona Oeste.

Nossa equipe apurou que o miliciano reside próximo ao quiosque onde os médicos foram atacados. No entanto, outras linhas de investigação ainda não foram descartadas. Os investigadores também acreditam que o crime não foi planejado com antecedência, e que os criminosos receberam informações sobre a localização da suposta vítima, decidindo agir imediatamente.

Além disso, durante a tarde de quinta-feira, suspeita-se que indivíduos envolvidos no ataque contra os médicos tenham sido executados pelo tribunal do tráfico. Lideranças do Comando Vermelho estariam descontentes com a repercussão do caso, uma vez que pessoas inocentes foram mortas no incidente.