Transformando vidas há mais de 20 anos, a Orquestra Maré do Amanhã (OMA), que ensina música clássica a crianças e adolescentes da região, agora é patrimônio cultural imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O reconhecimento veio pela Lei 10.182/23, sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada nesta quarta-feira (22.11) no Diário Oficial.
— A música transforma vidas, constrói sonhos e é ainda capaz de revelar talentos para todo o mundo. Além do seu trabalho encantador, que leva a música para os jovens da Maré, a Orquestra Maré do Amanhã cumpre um papel social essencial. Declará-la patrimônio cultural do Estado do Rio simboliza tudo isso, e também é um reconhecimento ao trabalho desses músicos que se dedicam tanto às crianças e adolescentes do Complexo da Maré — declarou Cláudio Castro.
Fundada em 2010, a OMA já musicalizou cerca de 3.500 crianças, adolescentes e jovens ligados a escolas da Maré. Além de se destacarem em apresentações no exterior, os estudantes da Orquestra entraram para a história em 2016 quando se apresentaram junto com a bateria da Beija-Flor de Nilópolis. Na ocasião, a escola ganhou o prêmio Estandarte de Ouro.
Atualmente, o projeto contempla as 16 comunidades do Complexo da Maré e conta com 320 alunos. A lei é derivada de proposta de autoria da deputada Franciane Motta (União Brasil).