Das 81 denúncias feitas entre 2019 e 2022, a Petrobras diz ter comprovado 10 casos de assédio e importunação sexual.
O caso veio à tona depois da GloboNews ter mostrado dezenas de relatos de funcionários, que por meio de um grupo no WhatsApp, declararam assédios de chefes e abusos sexuais. Uma das funcionárias relatou, ainda, que era proibida de trancar a porta à noite, e que colocava uma cadeira para impedir a passagem de possíveis abusadores.
A Petrobras decidiu, então, após inúmeras denúncias, promover um raio-x nos casos que foram levados à ouvidora a partir de 2019, ano em que as apurações começaram a ser centralizadas pela ouvidoria.
Após dois meses da investigação de 80 casos, a empresa diz ter comprovado total ou parcialmente os fatos relatados. Resultando na demissão de cinco pessoas, além da suspensão e afastamento dos assediadores do convívio das vítimas, como a mudança de setor ou unidade.
De abril até junho, a estatal contabilizou mais quatro denúncias de assédio, duas ocorridas em 2023, uma em 2022 e outra sem ano identificado. Além de outras 15 denúncias de importunação sexual praticados nos últimos anos.
Sediada no Rio de Janeiro, a Petrobras não indicou os locais de ocorrência dos casos.