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Caso Victor Meyniel: Justiça realiza primeira audiência nesta terça-feira

Além da vítima e de cinco testemunhas, a sessão terá a presença do réu Yuri de Moura Alexandre
Imagem: Reprodução

A primeira audiência relativa ao caso de agressão sofrida pelo ator Victor Meyniel será realizada na tarde desta terça-feira, dia 7. A sessão será conduzida por videoconferência e está marcada para as 16h.

A audiência contará com a presença do réu Yuri de Moura Alexandre, de 29 anos, assim como a presença da vítima e de cinco testemunhas que foram requisitadas pela defesa do estudante de Medicina. Entre as testemunhas convocadas, destacam-se Karina de Assis Carvalho, uma amiga do réu que compartilhava o apartamento com ele na ocasião do incidente, o porteiro Gilmar José Agostini e Marcos de Carvalho Abrantes, que é o síndico do prédio. Além disso, serão ouvidos os policiais militares Felipe Bento Pereira e Fabiano Velasco Valadão, pertencentes ao 19º Batalhão da Polícia Militar (Copacabana).

Yuri se encontra em prisão preventiva, aguardando julgamento, e enfrenta acusações que incluem lesão corporal, injúria motivada por homofobia e falsidade ideológica. O agressor, Yuri, confessou o crime e foi preso em flagrante. Segundo o advogado do ator, Ricardo Brajterman, os dois se conheceram na noite de 1º de setembro, na boate SubStation, e após a festa, foram para o apartamento de Yuri na Rua Siqueira Campos. No dia seguinte, quando eles se despediram na portaria, a sexualidade do agressor foi revelada ao porteiro do edifício.

A defesa do estudante apresentou uma certidão de casamento homoafetivo durante uma audiência de custódia na tentativa de evitar a manutenção da prisão. No entanto, a prisão de Yuri foi convertida em preventiva devido à gravidade da violência, e a decisão judicial destacou que o fato de ele já ter sido casado com outro homem não exclui a possibilidade de responder por injúria por homofobia, além das acusações de lesão corporal.

Nas imagens capturadas pelas câmeras de segurança do edifício, Yuri derruba Victor no chão e o agride com socos. Nesse momento, o porteiro do prédio observa a cena sem intervir ou prestar socorro. O processo contra o porteiro por omissão de socorro foi arquivado após um acordo de pagamento de multa realizado durante uma audiência com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).