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Cashback, cesta básica e veículos mais caros são alguns dos principais pontos da Reforma Tributária

Projeto que detalha as regras gerais dos novos tributos discute isenção de impostos para alimentos e aumento da carga sobre produtos nocivos à saúde
Foto: Divulgação

O Congresso Nacional recebeu na quarta-feira (24/04), das mãos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a primeira proposta de regulamentação da reforma tributária. Em um documentos de 360 páginas, o governo detalha todos os pontos que deverão ser a regra dos novos tributos criados: o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios, além do IS (Imposto Seletivo).

Em linhas gerais, a ideia é que o Brasil simplifique a forma como tributa produtos e serviços, acabando com a cobranças de impostos que, por muitas vezes, incidiam sobre outros, tornando o custo de se produzir no país mais caro e menos competitivo em relação a outros países. Além disso, o governo passa a adotar uma forma mais clara e unificada de tributar entre os estados e municípios, colocando fim à disputa fiscal existente no país.

O tema ainda será discutido a partir dos próximos dias, inicialmente, na Câmara dos Deputados. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a prioridade será dar celeridade ao texto para que a regulamentação da Reforma Tributária esteja pronta até o final do ano.

Entre os pontos a serem regulamentados estão a unificação de tributos, os produtos que vão compor a cesta básica e o chamado “imposto do pecado”, criado para desestimular artigos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Confira os principais pontos da reforma:

O projeto que trata sobre a regulamentação da reforma tributária prevê o mecanismo de cashback para famílias de baixa renda, que poderão recebe de volta parte do imposto pago sobre a conta de energia elétrica, água e esgoto. A previsão é que até 50% dos tributos sejam restituídos. Já no caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%.

Na proposta, o cashback deverá ser aplicado tanto sobre a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de alçada federal, quanto o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados e municípios. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo (IS), como cigarros e bebidas alcoólicas, considerados danosos à saúde.

Alíquota reduzida para profissionais

A reforma definiu que terão alíquota reduzida atividades ligadas à prestação de serviços de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, desde que sejam submetidas a fiscalização por conselho profissional. A redução é de 30% na carga paga por esses profissionais. São eles: administradores, advogados, arquitetos e urbanistas, assistentes sociais, bibliotecários, biólogos, contabilistas, economistas, economistas domésticos, profissionais de educação física, engenheiros e agrônomos, estatísticos, médicos veterinários e zootecnistas, museólogos, químicos, profissionais de relações públicas, técnicos industriais, e técnicos agrícolas.

Fim de impostos sobre a cesta básica

O governo propôs que os itens que compõem a cesta básica sejam isentos de imposto. De acordo com o texto, a prioridade foram os alimentos majoritariamente consumidos pelos mais pobres, com o propósito de assegurar que o máximo possível do benefício tributário seja apropriado pelas famílias de baixa renda.

Imposto do pecado

O imposto seletivo, chamado de “imposto do pecado”, é uma proposta para que itens nocivos à saúde e ao meio ambiente tenham cobrança extra de impostos. Entre eles estão cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, veículos poluentes e minerais extraídos.