A Casa de Santos Dumont, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, será reaberta no dia 20 de julho. O museu estava fechado para reforma desde fevereiro e agora recebe um novo acervo com mobiliário, um quadro da família do Pai da Aviação e pertences dele, além de ter novos telhado e fachada. A parte interna do local e do Centro Cultural 14 Bis também passaram por manutenção.
A reinauguração faz parte das comemorações dos 150 anos de Santos Dumont e está marcada para o dia em que ele faria aniversário.
Outras partes do município também vão contar com uma agenda especial de celebrações. Dos dias 19 a 23/07, haverá programação no Centro de Cultura. Já no dia 22, a Praça da Liberdade vai ter apresentação da Esquadrilha de Fumaça. Os Correios também vão lançar um selo alusivo aos 150 anos de Santos Dumont.
Quem foi o Pai da Aviação?
Alberto Santos Dumont (1873-1932) foi um inventor e aeronauta brasileiro, o primeiro a projetar e construir um balão dirigível que decolou, contornou a Torre Eiffel e aterrizou, valendo-se somente da força de um motor a gasolina. Com o 14-Bis, em 23 de outubro de 1946, voou em uma distância de 60 metros no Campo de Bagatelle, em Paris, consagrando-o como o “Pai da Aviação”. Dumont também assina outras importantes invenções, como o relógio de pulso e o chuveiro de água quente.
A Casa de Santos Dumont
Projetada pelo próprio Santos Dumont, foi construída pelo engenheiro Eduardo Pederneiras, no ano de 1918, para residência de verão do inventor. É um chalé do tipo alpino encravado em terreno íngreme; uma construção muito original e única no Brasil, com detalhes curiosos, todos frutos da inventiva e do talento de Dumont, totalmente fora de qualquer padrão das casas da época.
A construção da casa ocorreu após uma aposta que ele fez com amigos, de que seria capaz de erguer a construção em um pequeno espaço do morro do Encanto. Ganhou a aposta levando para casa a caixa de uísque.
O genial inventor brasileiro chamou-a de “A Encantada” como homenagem à rua do Encanto, onde está edificada, na altura do número 22. Ali passava longas temporadas até sua morte em 1932, ocorrida em Guarujá, São Paulo.