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Carlos Bolsonaro recorre ao sistema judicial em busca da restituição do seu porte de arma após a recusa da Polícia Federal

O vereador elabora uma iniciativa legal para recuperar seu porte de arma, porém a Polícia Federal, suspendeu autorização do vereador.
Foto: Reprodução por (Renan Olaz/CMRJ/Divulgação)

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), está elaborando uma iniciativa legal para recuperar seu porte de arma, o qual teve sua renovação rejeitada pela Polícia Federal (PF). O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirma ser alvo de ameaças e, embora ainda tenha o direito de apelar à PF, planeja recorrer ao sistema judiciário, considerando improvável uma decisão favorável por parte da corporação.

No mês de julho, a Polícia Federal suspendeu o porte de uma pistola calibre.380 do parlamentar. Segundo aliados, agora ele pretende impetrar um mandado de segurança na Justiça Federal do Rio contra o superintendente da PF no estado, Leandro Almada, nomeado ainda durante o governo de Lula e indicado pelo atual ministro da Justiça, Flávio Dino.

O vereador solicitou à Polícia Federal a renovação da autorização para portar arma de fogo por um período de cinco anos em território nacional. Ele alega nunca ter se envolvido em qualquer situação que comprometesse sua conduta ao portar uma arma de fogo e declara estar sob ameaça devido à sua atuação política.

Para justificar o porte de armas, o vereador menciona o ataque a faca que seu pai sofreu durante a campanha eleitoral de 2018 e ressalta que reside no Rio de Janeiro, um dos municípios mais violentos do estado onde exerce cargo público. Além disso, ele declara possuir a qualificação técnica necessária para manusear a arma de fogo.

Porém, a Polícia Federal apresentou um contra-argumento, afirmando que “a documentação apresentada não é adequada para demonstrar a real necessidade de ameaças e riscos individualizados, que sejam plausíveis e atuais à integridade física do requerente, a ponto de justificar a concessão excepcional do porte”.

Em uma postagem em suas redes sociais, o vereador expressou desaprovação pela decisão da Polícia Federal, referindo-se ao indeferimento como sendo “claramente planejado”.