Ouça agora

Ao vivo

Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Destaque
Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Brasil
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
Destaque
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Brasil
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Destaque
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Baixada Fluminense
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Nova Iguaçu
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias

Brasil tenta reação, mas cai para Japão em jogo alucinante na Liga

Seleção sofre com ritmo dos rivais nos primeiros sets, força o tie-break, mas perde no fim
Foto: Divulgação

No início, uma pancada rápida. Invicto na Liga das Nações, o Japão entrou em quadra em ritmo alucinante. Pelas mãos do insano levantador Sekita, os rivais deixaram o Brasil na lona por um tempo. Mas a seleção teve forças para buscar e forçar o tie-break na marra. A reação, porém, ficou pelo caminho no fim. A seleção ainda conseguiu salvar quatro match points, mas perdeu em 3 sets a 2, parciais 25/23, 25/21, 18/25, 22/25 e 18/16.

O Brasil volta à quadra no sábado. A seleção tenta a recuperação contra a Eslovênia, às 11h30.

O Japão não vencia um set do Brasil há quatro anos, desde a Copa do Mundo de 2019. Naquele dia, a seleção levou a melhor em 3 sets a 1. Nesta quinta-feira, porém, a equipe de Renan Dal Zotto sofreu – e muito. Com muitos problemas no passe e na virada de bola no início do jogo, o time brasileiro não soube o que fazer com o ritmo alucinante dos rivais. A seleção não desistiu, conseguiu buscar a reação e forçou o tie-break. No detalhe, porém, o Japão, que segue invicto, levou a melhor.

Até a partida desta quinta-feira, o Japão só havia perdido três sets na Liga das Nações. Com a vitória sobre o Brasil, segue firme na ponta – são sete vitórias em sete partidas. A seleção de Renan Dal Zotto aparece em quarto lugar, com quatro triunfos em seis jogos.

Do outro lado, o único invicto. A seleção já sabia que não seria um jogo fácil, mas talvez não esperasse tanta dificuldade logo no início. O Japão mostrou suas armas logo de cara. Com um saque firme, causou estragos na recepção brasileira. O passe do time de Renan Dal Zotto não vivia seus melhores dias e abria espaço para o brilho de Ishikawa e Ran. Com facilidade, os rivais abriram 9/5 com um ace de Yamauchi, e o técnico brasileiro pediu tempo.

Se os japoneses brilhavam no saque, o Brasil sofria. Foram serviços em sequência na rede, fazendo o placar disparar para o lado rival. Renan mudou. Tentou a inversão e mandou Cachopa e Roque à quadra nos lugares de Bruninho e Alan. Na reta final do set, o Brasil, enfim, cresceu. Ao pressionar o passe rival, finalmente encostou. Salvou três set points, mas não evitou a queda: 25/23.
A velocidade dos japoneses era alucinante. Com um ritmo ditado pelo ótimo levantador Sekita, o time asiático passava por cima da marcação brasileira. E, assim como no primeiro set, o Brasil tinha muitos problemas para encaixar o saque. Com Ishikawa, o Japão abriu 9/4, e Renan Dal Zotto parou a parcial pela primeira vez. Na volta, o técnico mandou Cachopa à quadra em uma troca simples com Bruno.
Pouco depois, tirou Honorato, que não estava tão bem, e chamou Adriano. Flávio também entrou mais à frente no lugar de Otávio. Mas nada parecia quebrar o ritmo japonês. O placar, mais uma vez, disparou: 16/10 depois de um novo erro de saque do Brasil, com Adriano. Honorato voltou à quadra em um novo ritmo e ajudou o Brasil a diminuir a diferença: 21/18. Mas a reação parou por aí. Ran, com um ataque rápido, fechou em 25/21.

O Brasil tentou reagir na volta à quadra. Pelas mãos de Honorato, que cresceu muito na partida, a seleção se manteve à frente no placar pela primeira vez. Com Maique e Judson em quadra, a seleção abriu 9/6 com o central na maior diferença a favor no jogo. O Brasil entrou de vez na partida e fez a diferença crescer ainda mais. O ataque, que não havia funcionado até ali, passou a fazer a diferença com Alan. Em um ponto de Judson pelo meio, o Brasil fez 15/11, e o Japão parou a partida.

Judson também entrou muito bem, por sinal. Em um bloqueio firme pelo meio, a seleção marcou 19/13. A partida foi interrompida depois de Alan acertar o equipamento do primeiro árbitro com um saque. Foram sete minutos de paralisação para a limpeza da quadra. Tempo que só adiou a vitória do Brasil na parcial. Em um erro de saque de Kentaro, 25/18.

O saque brasileiro, enfim, entrou. Lucarelli encheu o braço e marcou o primeiro ponto do time no fundamento para abrir o set. Pela primeira vez, era um jogo equilibrado. Honorato, destaque do time, marcou um novo ace e fez 8/6. Mas o Japão foi buscar. Ran, com uma pancada, marcou 11/11. O Brasil não se assustou. Mais uma vez, acelerou e ampliou para 18/14 com Judson.

O Japão voltou ao jogo mais uma vez. Fez a diferença cair para um ponto e aumentou o nível de tensão no fim do set. Renan e a comissão também mandaram Bruninho e Arthur Bento para aumentar a altura junto à rede. Com um bloqueio do levantador, 22/19. O Brasil se manteve à frente e garantiu o tie-break: 25/22.

O ritmo alucinante voltou no set final. Desta vez, porém, o Brasil se mostrou mais firme. O Japão até tentou abrir, mas viu o rival se manter na cola. Alan, com uma pancada, deixou tudo igual em 7/7. Mas, pouco depois, o Japão se aproveitou de um descuido brasileiro para se aproximar da vitória. Com uma pancada a 114km/h no saque, Myaura marcou 13/11. O Japão teve dois match points na sequência, mas o Brasil conseguiu salvar. Começou, então, a troca de golpes. A seleção ainda salvou mais dois match points, mas não evitou a queda: 18/16.

Maiores pontuadores:
Ishikawa (JAP) – 27 pontos
Miyaura (JAP) – 25 pontos
Ran (JAP) – 21 pontos
Alan (BRA) – 20 pontos
Honorato (BRA) – 16 pontos

Pontos de ataque:
Brasil: 67 pontos
Japão: 73 pontos

Pontos de bloqueio:
Brasil: 11 pontos
Japão: 4 pontos

Pontos de saque:
Brasil: 2 pontos
Japão: 7 pontos

Pontos em erros de adversários:
Brasil: 30 pontos
Japão: 24 pontos