Qual é o futuro do Botafogo sem Tiquinho Soares? Os resultados dos exames de imagem foram recebidos com esperança no clube. A diretoria chegou a temer que o atacante precisasse passar por cirurgia, mas, sem essa necessidade e com prazo de cinco semanas para a volta do jogador, recuou dos planos de contratar um novo camisa 9.
A noite de domingo e a manhã de segunda foram intensas nos telefones dos homens que comandam o futebol do Botafogo. Mensagens chegavam a todo momento com oferecimentos de centroavantes livres no mercado.
No total, o clube recebeu mais de 20 nomes. Antes dos resultados dos exames, a diretoria chegou a consultar e fazer sondagens sobre valores para definir possíveis alvos caso a lesão de Tiquinho fosse grave.
Um dos nomes consultados pela diretoria foi o de Islam Slimani, argelino de 35 anos que tem passagem marcante pelo Sporting, de Portugal, e está livre no mercado desde que deixou o Anderlecht, da Bélgica, no mês passado. A negociação, porém, não andou depois que o diagnóstico mostrou que Tiquinho não ficará tanto tempo longe dos gramados.
A atual posição do clube é confiar nos nomes que já estão no elenco: Janderson, Matheus Nascimento e o recém-contratado Valentin Adamo. A tendência, neste momento, é de não contratar e dar chance a quem já está lá.
Bruno Lage segue linha parecida. O treinador gosta de Janderson e não vai na linha de “pedir jogadores” à diretoria. O camisa 39 nunca entrou tanto em campo como nos últimos jogos, desde que o treinador assumiu o clube.
O primeiro desafio sem Tiquinho será nesta quarta-feira, contra o Guaraní-PAR, no Defensores del Chaco, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O Alvinegro ganhou o jogo de ida por 2 a 1 e tem a vantagem do empate para avançar às quartas.