Ouça agora

Ao vivo

Três apostas acertam as seis dezenas da Mega-Sena
Brasil
Três apostas acertam as seis dezenas da Mega-Sena
Polícia Federal realiza operação contra extração ilegal de areia em Seropédica
Baixada Fluminense
Polícia Federal realiza operação contra extração ilegal de areia em Seropédica
PMs vão passar por treinamento para identificar atos racistas e atender vítimas nos estádios
Destaque
PMs vão passar por treinamento para identificar atos racistas e atender vítimas nos estádios
ANS suspende comercialização de nove planos de saúde
Brasil
ANS suspende comercialização de nove planos de saúde
Maracanã tem novo espaço para atender mulheres vítimas de violência
Destaque
Maracanã tem novo espaço para atender mulheres vítimas de violência
PM apura possíveis abusos em abordagem a adolescentes negros no Rio
Destaque
PM apura possíveis abusos em abordagem a adolescentes negros no Rio
Fluminense e Inter empatam no Maracanã e ambos se mantem na mesma posição no Brasileirão
Esportes
Fluminense e Inter empatam no Maracanã e ambos se mantem na mesma posição no Brasileirão

Papo Jurídico: Dra Ana Paula Belinger aborda o tema do racismo no futebol

Foto: Divulgação

Ao longo dos últimos anos, o Observatório da Discriminação Racial no Futebol vem observando um aumento do preconceito contra a cor, a orientação sexual, a crença religiosa, no esporte mais popular do mundo, aqui no Brasil. No Papo Jurídico da Rádio Manchete dessa semana, a Dra Ana Paula Belinger apresenta o que campo jurídico-desportivo tem feito para coibir os casos de racismo.

De acordo com a advogada, os clubes tem responsabilidade de prevenir os atos de preconceito nos estádios.

“Os clubes têm responsabilidade de prevenir a ocorrência de atos ilícitos, uma vez que possuem o controle sobre a instalação esportiva. Isso inclui a adoção de medidas de segurança e a cooperação com as autoridades locais para evitar comportamentos inadequados e proteger a segurança de todos os envolvidos no evento esportivo”, afirmou a Dra Ana Paula.

Em 2023, a FIFA promoveu mudanças no Código Disciplinar para punir os casos de racismo por parte dos clubes e dos torcedores.

“Qualquer associação, membro ou clube cujos torcedores insultem ou atentem contra a dignidade humana por motivos de cor, pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma credo e origem será sancionada como uma multa mínima de 100 mil dólares”, explicou a especialista em direito desportivo.

Além da multa, o Código Disciplinar da entidade máxima do futebol prevê portões fechados para os clubes que tiverem torcedores envolvidos em casos de racismo.

Ana Paula Bellinger é especialista em Direito e Processo do Trabalho e Bussiness Law, ambos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A advogada é é gestora jurídica de uma carteira de bares, restaurantes, escolas particulares, atletas olímpicos, treinadores e jogadores de futebol, construtoras, artistas, produtoras de cinema, músicos e diversos ramos empresariais.