Ouça agora

Ao vivo

Flávia Quaresma apresenta Festival Gastronomia do Mar no Rio
Destaque
Flávia Quaresma apresenta Festival Gastronomia do Mar no Rio
Prefeitura de Nova Iguaçu forma segunda turma de Guardas Municipais para reforçar a segurança na cidade
Nova Iguaçu
Prefeitura de Nova Iguaçu forma segunda turma de Guardas Municipais para reforçar a segurança na cidade
Shopping Multicenter Itaipu realiza ação especial em apoio ao Setembro Amarelo
Niterói
Shopping Multicenter Itaipu realiza ação especial em apoio ao Setembro Amarelo
Brasil vence Equador para respirar nas Eliminatórias
Destaque
Brasil vence Equador para respirar nas Eliminatórias
Cenipa diz que pilotos da Voepass falaram sobre falha em sistema antigelo antes da queda
Brasil
Cenipa diz que pilotos da Voepass falaram sobre falha em sistema antigelo antes da queda
Operação do Governo do Estado transfere 1.063 presos no Complexo Gericinó
Destaque
Operação do Governo do Estado transfere 1.063 presos no Complexo Gericinó
Justiça suspende Operação Verão na orla do Rio por ausência da prefeitura em reunião de planejamento
Destaque
Justiça suspende Operação Verão na orla do Rio por ausência da prefeitura em reunião de planejamento

Angra registra terceiro caso de Febre Oropouche

Mosquito pólvora é o causador da doença
Foto: Reprodução internet

Uma nova doença causada por um vírus, preocupa as autoridades sanitárias de Angra dos Reis. A Secretaria Municipal de Saúde teve, no último dia 26, a confirmação do terceiro caso de febre oropouche, pelo Laboratório Central Noel Nutels e comunicada à pasta. O causador seria o maruim ou mosquito-pólvora. Encontrado tanto no meio silvestre, como o urbano.

Em 8 de junho, uma mulher de 53 anos, moradora do quarto distrito, buscou atendimento médico apresentando febre, dor de cabeça, dor no corpo, náusea e vômito. Foi internada no Hospital Municipal de Japuíba, evoluindo de forma benigna e teve alta em 12 de junho. Desde então, tem sido acompanhada e passa bem. O caso é monitorado pela Secretaria de Estado de Saúde e a do município.

A febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela). Há dois ciclos de transmissão descritos: silvestre e urbano. No ciclo silvestre, bichos preguiça e primatas não humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. O vetor primário da doença é o Culicoides paraensis (Diptera: Ceratopogonidae), conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

No ciclo urbano, o homem é o hospedeiro principal e o vetor primário também é o maruim. Até o momento não há evidência de transmissão direta de pessoa a pessoa. Após a infecção, o vírus permanece no sangue dos indivíduos infectados por 2-5 dias após o início dos primeiros sintomas. Os sintomas da febre oropouche são muito parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar.

Outros sintomas são dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático de acordo com indicação médica.

O Brasil já registrou esse ano mais de 6 mil diagnósticos confirmados para FO e 4 óbitos seguem em investigação, sendo 2 provenientes do Estado da Bahia, 1 do Maranhão e 1 em Santa Catarina. O Estado do Rio de Janeiro já acumula no ano 59 casos confirmados, dos quais 47 são considerados autóctones.