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Amarras de plataforma flutuante na Bacia de Campos se rompem

Sindipetro-NF explica que amarras são usadas para manter a P-31 estável. Entidade disse que pediu desembarque imediato dos trabalhadores.
Foto: Reprodução

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) divulgou que duas amarras da plataforma flutuante P-31, na Bacia de Campos, se romperam. O problema ocorre desde esta quinta-feira (6/7), segundo informações de profissionais que atuam no setor.

O Sindipetro-NF disse que pediu o desembarque imediato dos trabalhadores, permanecendo apenas os que são essenciais para as atividades de segurança e reparo dessas amarras.

A entidade explicou que esse sistema de ancoragem garante que a plataforma fique estável, parada. E se ele está comprometido, a segurança dos trabalhadores, e da própria unidade, ficam comprometidos.

O sindicato foi informado que o caso ocorreu durante uma auditoria da ANP (Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis). E disse que os auditores solicitaram o desembarque, por considerarem o local inseguro.

O Sindipetro-NF disse ainda que recebeu a seguinte informação da Petrobras:

“No dia 05/07/2023, às 16h40, foi observado um aumento no passeio da unidade e foi acionada a gerência naval que enviou uma embarcação para inspeção das amarras. Por volta de 01h (06/07/2023) a embarcação Skandi Paraty constatou rompimento da amarra 3. Durante a inspeção do sistema de ancoragem foi identificado também o rompimento da amarra 4, que é adjacente à amarra 3 (…) Após verificação do passeio da unidade além do limite, foi acionado o contato de Emergência Naval. Quando constatado o rompimento, aberto CAEME e ações de contingenciamento de acordo com o plano da Engenharia Naval”.