A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai promover no dia 8 de maio, às 10 horas, audiência pública sobre a fibromialgia. O objetivo é discutir as dificuldades enfrentadas pelos portadores da doença. A reunião será no auditório da Escola do Legislativo, na Casa, no Centro do Rio. Na última segunda-feira, 29, o Palácio Tiradentes, sede histórica da instituição, ganhou iluminação especial roxa, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Fibromialgia, celebrado em 12 de maio.
A iluminação especial no prédio ficará até o dia 15 de maio. A iniciativa visa alertar a população sobre a doença. Em relação à audiência pública, ela foi proposta pelo deputado estadual Vítor Júnior (PDT) e será realizada pela Comissão de Saúde da Alerj, da qual o parlamentar é vice-presidente.
“Esta audiência pública vai contribuir para um debate amplo para que possamos desenvolver uma legislação mais eficiente, visando atender aos portadores desta síndrome, além de alertar e conscientizar a população sobre a doença”, afirma Vitor Junior.
O parlamentar conta que, este mês, apresentou indicação legislativa solicitando ao governador Cláudio Castro, a implantação de ambulatório especializado em diagnóstico e tratamento de Fibromialgia, no Hospital Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio (Uerj).
Durante a audiência pública estarão em debate projetos de lei que existem no parlamento fluminense e falam sobre a Fibromialgia, assim como fortalecer as legislações estaduais de forma que possam ser cumpridas.
Entre os palestrantes que estarão participando da audiência pública estão nomes como Camila Andrade Pires, responsável pela Associação RJ Fibromialgia, farmacêutica e fibromiálgica; Giselli Cunha, presidente da Associação Girassóis; Flávia Mesquita, presidente da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro); Carine Cardoso, gestora das Clínicas Integradas UNESC; Leandro Azevedo, pós-graduado em Educação Física Escolar, com MBA em Gestão Pública, Gestão Escolar e Gestão Esportiva, ex-vereador de Petrópolis, primeiro suplente de deputado federal e autor de leis pela comunidade de fibromiálgicos e Carlos Marcelo de Barros Presidente da Sociedade Brasileira para estudos da Dor (SBED) e diretor clínico da Santa Casa de Alfenas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a síndrome que se caracteriza por dores musculares generalizadas e crônicas, afeta aproximadamente 2,5% da população mundial, com maior incidência em mulheres, sobretudo entre 30 e 50 anos.