O Botafogo venceu o Bragantino por 2 a 0, gols de Eduardo e Di Plácido, no Estádio Nilton Santos e segue sobrando na ponta do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo, chegou a 39 pontos somados e dormiu com vantagem de 13 para o segundo colocado, o Flamengo, que joga contra o Fluminense.
O triunfo sobre o Bragantino fechou uma sequência dos sonhos para o torcedor alvinegro: 100% de aproveitamento contra os times do G-6. Foram cinco vitórias em cinco jogos contra os times do topo da tabela, nove gols marcados e apenas dois sofridos (ambos para o Flamengo em uma partida que teve um jogador a menos durante a maior parte do tempo).
O placar de 2 a 0, o quarto consecutivo do Glorioso, leva à impressão de que foi uma vitória dominante e tranquila dos donos da casa, mas essa não é a realidade. O bem treinado time do Bragantino deu muito trabalho ao Alvinegro e proporcionou uma partida muito divertida de se assistir. Fosse uma luta de boxe, poderíamos dizer que houve uma “trocação franca”, quando os dois lutadores trocam golpes e se expõe ao rival.
O jovem time comandado por Pedro Caixinha tem um ataque veloz e iniciou a partida abusando da dobradinha entre Juninho Capixaba e Vitinho pelo lado esquerdo do ataque, dando muito trabalho para o lateral-direito Di Plácido.
Os dois times tiveram duas ótimas oportunidades, enquanto Glorioso não conseguiu colocar na direção do gol, parando na trave em uma delas, o Bragantino viu Lucas Perri salvar ambas, com direito a uma defesa muito difícil em finalização de Juninho Capixaba.
A vantagem era o que o Botafogo precisava para estabilizar e correr menos riscos, o que é uma especialidade da equipe que sofreu apenas sete gols no Brasileirão inteiro. Quando o Red Bull se lançou à frente com a entrada de Thiago Borbas, o líder mostrou a letalidade exaltada por Caçapa.
Mais uma vez, o Botafogo mostra estar em um patamar completamente diferente de qualquer rival no Campeonato Brasileiro. Um time dominante na defesa e eficiente no ataque. O caminho é longo, mas o olhos dos botafoguenses estão vidrados em uma taça que a cada rodada é mais real.