O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi hostilizado por um grupo de três brasileiros no aeroporto internacional de Roma.
O ministro foi xingado de “bandido, comunista e comprado” por uma mulher identificada como Andreia.
Moraes estava com a sua família no aeroporto da capital italiana, quando voltava de uma palestra que ministrou na Universidade de Siena, uma das mais tradicionais daquele país.
Depois, um homem, identificado pela PF como Roberto Mantovani Filho, teria agredido fisicamente o filho do magistrado. Moraes e os agressores retornaram ao Brasil em voos diferentes.
A Polícia Federal já identificou todos os agressores, que desembarcaram na manhã deste sábado no aeroporto internacional de Guarulhos. Eles responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra honra e ameaça.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, conversou com Moraes após o episódio, oferecendo o apoio da Polícia Federal para a investigação das agressões.
Isso porque, mesmo tendo ocorrido no exterior, os criminosos podem ser responsabilizados no Brasil.