Conhecida históricamente por ter sido o palco do Último Baile do Império, realizado seis dias antes da Proclamação da República, a Ilha Fiscal retomará as atividades e será reaberta à visitação a partir deste sábado (08). O espaço ficou fechado durante um ano e meio para reforma, que custou R$ 3,4 milhões e contou com a recuperação estrutural do prédio principal.
Entre as novidades, estão a reabertura da exposição “Ilha Fiscal: um neogótico em terras tropicais” e a inclusão, no circuito expositivo permanente, da Galeota D. João VI, que volta a ser exibida após 10 anos longe do público. A galeota foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (INEPAC), em 31 de março de 1978.
Os ingressos poderão ser adquiridos antecipadamente online ou na bilheteria do Espaço Cultural da Marinha, localizado na Orla Conde (Boulevard Olímpico), s/nº, Praça XV, Centro, Rio de Janeiro, RJ. O Espaço Cultural da Marinha funciona de terça a domingo, das 11h às 17h. No mês de julho, a atração estará aberta de quarta a domingo, com passeios nos horários de 12h45, 14h15 e 15h30. A partir de agosto, será de quinta a domingo.
Apesar de contar com o translado de escuna, inicialmente, os visitantes só poderão chegar à ilha de ônibus fretados pela Marinha, por meio de um acesso pelo 1º Distrito Naval, na Praça Quinze. O deslocamento tem o período de duração de 15 minutos.
A história da Ilha Fiscal
Transferida para a Marinha pelo Ministério da Fazenda, em 1913, a Ilha é hoje parte do Complexo Cultural da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM). A Ilha Fiscal continua sendo um elo entre o presente e o passado. Décadas se passaram e o castelinho, como é chamado por muitos, que testemunhou tantos fatos históricos, é hoje uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro.
Na Ilha Fiscal, destacam-se o Torreão, as salas expositivas que abordam a sua construção, o último baile do Império e a ocupação pela Marinha do Brasil. O novo atrativo é a Galeota de D. João VI (Galeota Imperial), embarcação de pequeno porte, impulsionada a remos, que servia à Família Real portuguesa.