Estados Unidos e Europa se preparam para bloquear o sol. Isso mesmo! Parece até roteiro de filme de ficção científica, mas não é. Por sinal, trata-se de uma possível saída para enfraquecer a incidência de raios solares e, consequentemente, reduzir a temperatura global, que vem batendo recordes históricos nos últimos dias.
Esta semana, o Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca (OSTP) lançou um documento em resposta ao Congresso norte-americano relacionada à “modificação da radiação solar, também conhecida como geoengenharia solar”.
Os termos atuais de elevação das temperaturas causada pela ação humana e um detalhamento das mudanças climáticas apontam que reduzir a incidência de raios solares pode ser colocado como uma ação necessária.
Entre as formas sugeridas estão a inserção de objetos (tanto no solo quando em elevadas altitudes) que possuam alta capacidade de refletir essa radicação. Outra sugestão é o clareamento de nuvens, fazendo com que elas passem a “rebater”, e não absorver os raios de sol. Outras ações detalhadas no estudo estão a injeção de aerossol estratosférico e métodos baseados no espaço.
“Todos esses métodos alterariam os fluxos de luzes de onda longa (vermelha) e onda curta (amarela)”, aponta o estudo.
De forma cautelosa, o governo dos Estados Unidos não pretende fazer ampla divulgação do estudo. Em nota, a Casa Branca divulgou que o relatório “não significa nenhuma mudança na política ou atividade do governo” e que “não há planos em andamento para estabelecer um programa de pesquisa abrangente focado na modificação da radiação solar”.
A União Europeia também vem abordando o assunto. Segundo a mídia especializada, os países do bloco estudam as implicações de segurança para intervenções de grande escala, como desviar os raios solares, com o objetivo de combater o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas.
“A UE apoiará os esforços internacionais para avaliar de forma abrangente os riscos e incertezas das intervenções climáticas, incluindo a modificação da radiação solar”, afirma o documento elaborado pela União Europeia.
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