Levantamento realizado pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Polícia Militar traduz em números o trabalho diário e incansável de policiais militares na retirada de barricadas em todo território estadual. No primeiro semestre deste ano, foram removidos 2.317 pontos de bloqueio, equivalente a mais de 3,5 mil toneladas de entulhos – blocos de concreto, trilhos de ferro e outros materiais.
“Alguns anos atrás, esse cenário seria impensável. Mas hoje a retirada de barricadas faz parte das demandas da nossa Corporação. Esses obstáculos, além de prejudicar a movimentação de viaturas policiais e veículos de outros serviços públicos essenciais, representam um desrespeito inaceitável a milhões de moradores de comunidades, que, como qualquer cidadão, têm o direito constitucional de ir e vir”, afirma o secretário da SEPM, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
Para enfrentar mais esse desafio na área de segurança pública, o comando da Corporação, com apoio do Governo do estado, investiu R$ 11 milhões na aquisição de cinco kits de demolição – cada um composto por uma retroescavadeira, um caminhão prancha e um caminhão basculante.
Entregues no segundo semestre do ano passado, os novos equipamentos foram distribuídos aos CPAs (Comando de Policiamento de Área) com maior demanda. Foi necessária também a realização de treinamento ministrado por equipes especializadas do Comando de Operações Especiais (COE) para capacitar os policiais militares das unidades de área a operar as novas máquinas.
Além da aquisição de novos equipamentos e capacitação da tropa, o Comando da Corporação está investindo bastante na área de inteligência, analisando números e realizando ações de monitoramento a partir de imagens captadas por aeronaves do Grupamento Aeromóvel (GAM). A partir de janeiro deste ano, a retirada de barricadas passou a ser mais um item do saldo operacional computado diariamente pela Subsecretaria de Inteligência da SEPM.
“Além de todas essas ações no âmbito da Corporação, é fundamental a participação dos cidadãos, fazendo denúncias nos canais disponíveis, e de outros órgãos públicos não só da área de segurança, como já acontece, como também de prefeituras para que a gente possa vencer esse desafio”, acrescenta o coronel Henrique.