O Vasco associativo pediu um posicionamento público da 777 Partners após a publicação de uma reportagem do site norueguês “Josimar Football” fazendo um resumo das operações da empresa. O clube foi chamado de “Vasco do fiasco”.
O artigo cita os problemas na Justiça que Josh Wander, sócio proprietário, enfrentou ao longo dos anos, além de ouvir fontes do mercado financeiro que apontam o modelo de negócio da 777 no futebol como inviável financeiramente. Um ex-funcionário da empresa, que preferiu não se identificar, disse o seguinte ao site.
Um ex-funcionário da empresa em anonimato afirma que todos os negócios dão prejuízo. “Quem vai ficar com esse prejuízo? Os parceiros de joint venture. A empresa diz que se financia, mas eles não podem ter tanto dinheiro quanto dizem, simplesmente não é possível. Eles não precisam de muito dinheiro, o que eles fazem é movimentar o dinheiro de um lado para o outro, é sempre o mesmo dinheiro.”
De toda forma, o clube entende que a 777 deve se posicionar sobre o tema. Em relação específica à SAF do Vasco, a associação cobrou um posicionamento sobre as contratações de um novo treinador e de reforços.
– A reportagem trata de temas corporativos internacionais da 777 Partners que demandam um posicionamento público do grupo. Entendemos também que a Vasco SAF deve explicações aos vascaínos sobre a contratação do novo técnico e a atuação na janela de transferências. Precisamos de senso de urgência e ação – disse o vice-presidente do Vasco, Carlos Roberto Osório.
A reportagem movimentou os bastidores do Vasco entre conselheiros, beneméritos e diretoria. Algumas pessoas no Vasco entendem que, caso o artigo seja verdadeiro, as pessoas envolvidas na escolha da SAF precisam prestar esclarecimentos ao conselho. Falando principalmente sobre como se deu a checagem dos antecedentes e sobre a empresa.